Haas irá reconsiderar futuro caso a F1 não se torne mais competitiva

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O proprietário da equipe Haas F1, Gene Haas, afirmou que questionará a presença da equipe no ápice do automobilismo nos próximos anos, se as diferenças entre os carros não caírem. Nesta temporada, o fosso entre os corredores da frente e o grupo intermediário se estendeu, à luz da introdução de novas regulamentações aerodinâmicas.

Em janeiro, a Liberty Media completou a aquisição do esporte e delineou uma série de mudanças que desejava fazer. Incluída na lista foi a necessidade de uma concorrência mais próxima, com o CEO Chase Carey consistentemente mencionando o assunto desde então.

Claramente, Haas sente o mesmo: “Eles nos ouviram muito pacientemente e conversaram com todas as equipes e estão formulando uma estratégia que eles vão lançar no final deste ano”, disse ele a NBCSN em Monza. “Estamos antecipando como eles vão resolver esse problema, porque parece que é um problema que é quase insolúvel”.

“No último treino (sexta-feira em Monza), os primeiros três carros estavam todos dentro de um segundo, e os próximos 10 carros dentro de outro segundo. Há uma grande lacuna. Definitivamente, há um grande hiato entre os pilotos da frente e as equipes de trás”, comentou ele.

A Haas fez sua estreia na F1 apenas no ano passado, e teve um primeiro ano bem sucedido, com 29 pontos, apesar de sofrer problemas de freio no final do ano. Haas afirmou que a equipe está na F1 a longo prazo, mas não vê uma razão para isso se não houver chance de vencer.

“Bem, nós certamente estamos empenhados na F1. Mas se nunca tivermos a chance de vencer, eu realmente tenho que questionar por que estamos aqui. Eu acho que toda equipe deve ter pelo menos alguma possibilidade de ganhar uma corrida alguma vez, através de uma estratégia de combustível ou alguma alternativa. Mas a diferença é tão grande agora que eu simplesmente não vejo como podemos fechá-la”, concluiu ele.