F1 – Livro de regras deve ser jogado fora, diz Marchionne

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015 às 14:45

Fórmula 1

O presidente da Ferrari Sergio Marchionne acredita que a Fórmula 1 deve jogar fora seu atual livro de regras, porque somente advogados o entendem.

Marchionne estava respondendo a uma pergunta na coletiva de imprensa anual de Natal da Scuderia, de como a Fórmula 1 poderia aprender com a MotoGP.

Isso após a Pirelli anunciar planos para introduzir um quinto composto para aumentar as opções de estratégia disponíveis durante cada fim de semana de corrida.

“As regras que temos na F1 não tem nada a ver com as regras na MotoGP”, disse Marchionne. “São duas abordagens diferentes. Precisamos de advogados para interpretar corretamente as nossas regras e não podemos continuar assim”.

“Vamos ter um pneu adicional e todo mundo parece estar muito feliz. Mas não sei se temos de estar felizes com mais um pneu”.

“Falando sobre a destruição do sistema, acho que nós deveríamos acabar com esse sistema em termos da complexidade das regras, porque não é de fácil digestão”.

Bernie Ecclestone sugeriu recentemente que o domínio da Ferrari e Mercedes sobre as regras, arrisca o futuro da F1.

Embora o chefe de equipe Maurizio Arrivabene não se referisse diretamente a essas observações, ele aproveitou a oportunidade para destacar como os fabricantes são tratados na MotoGP e acrescentou que havia muito que a F1 poderia aprender com a categoria de duas rodas.

“Há um grande respeito pelas fabricantes no mundo da MotoGP já que têm um metodologia diferente”, disse Arrivabene. “As coisas estão acertadas em conjunto, são negociadas com todas as partes relevantes interessadas, de modo que as decisões são totalmente compartilhadas e tomadas rapidamente”.

“A federação, em seguida, faz um balanço de tudo”.

“É uma abordagem e atitude diferente, para que eles realmente cheguem com mudanças rápidas, a fim de se adaptar ao gosto do púbico. Eles são reativos para ouvir com muito cuidado, para mudar e reagir rapidamente, envolvendo as partes interessadas”.

“Há também um grande nível de respeito pelas fabricantes de motores”.

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