F1 – Hakkinen insiste que Alonso tenha paciência

Mika Hakkinen

Fernando Alonso deve permanecer paciente e segurar as queixas, já que ele sabia que o primeiro ano de McLaren-Honda seria difícil, de acordo com o bicampeão Mika Hakkinen.

As reclamações do espanhol têm crescido corrida a corrida e chegou a um ponto no GP do Japão que ele comparou unidade de potência da Honda ao de um motor de GP2, além de um site espanhol ter dito que Alonso fez três exigências para continuar na McLaren, como o Autoracing publicou sábado.

A atitude de Alonso gerou críticas de Hakkinen, que insiste que os pilotos devem apoiar plenamente suas equipes, especialmente quando eles sabem de antemão que será um ano difícil.

“Eu esperei sete anos para a minha primeira vitória na F1”, disse o finlandês ao Ilta Sanomat. “Ele está na McLaren-Honda apenas há meio ano.

“O desenvolvimento do motor é muito lento, é um momento estressante para o piloto. Na minha própria carreira, quando a Mercedes como parceira da McLaren, a velocidade do motor melhorou significativamente durante o tempo de desenvolvimento.”

“Alonso e muitos outros pilotos são muito bem recompensados ​​pelo seu trabalho. Eles devem concordar em apoiar a equipe nos bons e maus dias.”

“Em vez disso, ele já começou a protestar contra o fabricante de motores”, disse ele. “Mas Fernando deve ter em mente que ele próprio decidiu assumir este desafio.”

A McLaren passou por dor semelhante – embora o problema na época tenha sido de confiabilidade, não de desempenho – quando fez pela primeira vez uma parceria com a Mercedes em 1995. Nigel Mansell deixou a equipe depois de apenas duas corridas, frustrado com o carro e motor.

Demorou quatro anos até a McLaren ganhar um campeonato com motor Mercedes.

Falando à BBC, Mansell admite que ter ido embora foi uma decisão que ele se arrepende.

“Eu tenho que dizer, de forma inequívoca, que, dado o mesmo conjunto de circunstâncias, o que eu deveria ter feito e não fiz, seria me sentar no escritório por um dia ou mais e conversar com Ron Dennis.”

“Ele teria me ajudado muito e as chances de eu ficar teriam sido enormes. É por isso que eu aconselho todos agora a pensar com muito cuidado.”