WRC – Hirvonen: “Correr dois anos com a Citroen não foram perda de tempo”

Mikko Hirvonen

Mikko Hirvonen diz que não tem arrependimentos com relação aos dois anos em que disputou o mundial de WRC pela Citroen.

Apesar de não conseguir vencer nenhuma etapa do Campeonato Mundial de Rally pela primeira vez desde 2005, na última temporada, Hirvonen diz que aprendeu muita coisa que será útil, agora que ele anunciou seu retorno a Ford na temporada de 2014.

“Eu nunca diria que estes dois anos foram uma total perda de tempo”, disse ele. “O primeiro ano foi fantástico, eu estava em segundo lugar no campeonato e, com uma equipe que havia conquistado os títulos de pilotos e construtores no ano anterior”.

“Além de que, foi a primeira vez que eu realmente estava em outra equipe desde que deixei a Ford e, essa mudança foi capaz de me mostrar como é a filosofia de trabalho em outro ambiente. Então eu posso afirmar com certeza que, tudo foi realmente valioso e serviu como uma ótima experiência”.

A única crítica de Hirvonen com relação a Citroen, foi quando a equipe optou por parar o desenvolvimento do modelo DS3 no ano passado.

“Eu não sei o que realmente aconteceu ou, o que saiu errado para interromper o desenvolvimento do carro. De certa forma, você não pode culpar ninguém, pois todos somos uma equipe”, disse ele.

“A primeira coisa é que a Volkswagen quando chegou ao Rally, eles realmente foram capazes de estarem um passo à frente e, nós não fomos capazes de acompanhar essa evolução”.

“Então eu acredito que cometemos alguns erros no desenvolvimento do carro e, após os resultados não serem satisfatórios, abrimos mão da disputa pelo campeonato no momento que o carro não foi mais atualizado”.

“A única coisa que eu pensei que não foi tão bom como ocorreu no ano passado é que, quando não estávamos na luta pelo campeonato, a equipe decidiu interromper os testes e o desenvolvimento do carro”.

“Esse foi definitivamente um caminho errado escolhido por nós e, tive a clara sensação de que os Rallys agora não são uma prioridade para a Citroen no futuro, e eu pensei: ‘OK, tem sido uma experiência agradável nesses dois anos, eu aprendi muito e conheci ótimas pessoas, mas meu futuro não está aqui”, finalizou.