Wolff acredita em Verstappen e Russell juntos na Mercedes sem conflito

Max Verstappen e George Russell

Toto Wolff não tem dúvidas: lidar com Max Verstappen e George Russell na mesma equipe seria tranquilo. Segundo ele, a experiência com Lewis Hamilton e Nico Rosberg entre 2013 e 2016 fortaleceu sua capacidade de gestão.

“Tive Rosberg e Hamilton disputando título dentro da mesma garagem. Depois disso, qualquer outro cenário parece fácil.”

Além disso, Wolff vê benefícios em uma dupla de pilotos competitivos e afirma que está aberto a diferentes formações, inclusive com Verstappen.

Conversas com Verstappen adiam renovação de Russell

O interesse da Mercedes por Verstappen não é novo, mas cresceu nas últimas semanas. George Russell confirmou que sua renovação contratual está em espera, justamente por causa das conversas entre Wolff e o atual piloto da Red Bull.

Durante o fim de semana do GP da Áustria, Wolff não descartou a possibilidade de contar com Verstappen na equipe a partir de 2026. Pelo contrário, demonstrou receptividade:

“Consigo imaginar qualquer line-up. Vamos escolher o que for melhor para a equipe.”

Portanto, a porta segue aberta.

Rivalidade na pista não preocupa a Mercedes

Verstappen e Russell já se desentenderam diversas vezes desde o fim da temporada passada. Apesar disso, Wolff não vê a rivalidade como um problema. Muito pelo contrário, ele acredita que uma disputa interna pode elevar o nível de performance da equipe.

“Há prós e contras em colocar dois pilotos extremamente competitivos no mesmo carro. Às vezes funciona muito bem, em outras não. Mas já passei por isso.”

Por isso, o chefe da Mercedes garante estar preparado para repetir esse tipo de gestão — agora com um novo elenco.

Pressão como ferramenta de performance

Wolff também comentou sobre a pressão em torno da renovação de contrato de Russell. Quando perguntado se o adiamento serve como forma de manter o britânico motivado, ele foi direto:

“Fórmula 1 é pressão constante. Dentro do carro, fora dele, em todos os momentos. George sabe disso. Todos os pilotos sabem.”

Além disso, o austríaco acredita que tirar um piloto da zona de conforto pode trazer efeitos positivos:

“Às vezes, quando você dá segurança demais, o desempenho cai. Um ponto de pressão ajuda o sistema a funcionar melhor.”