Wolff: Russell ficou “um ano a mais” na Williams

George Russell e Toto Wolff

Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que George Russell provavelmente ficou “um ano a mais” do que deveria na Williams.

Russell conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1 com a Mercedes no GP de São Paulo, acabando com um jejum de 23 corridas para a equipe.

Wolff, que gerenciou a carreira de Russell durante seus anos no Programa Júnior da Mercedes, relembra a jornada do britânico nas categorias de acesso GP3 e Fórmula 2.

“Eu pensei nisso no fim da prova, quando ele entrou aos 16 anos com seu terno, sua gravata, sua apresentação de PowerPoint”, declarou Wolff à mídia.

“Ele é o primeiro do nosso novo Programa Júnior que venceu uma corrida. Obviamente, Lewis (Hamilton) é o mais bem sucedido daqueles que se graduaram. Porém, seis anos depois, ele (Russell) é um vencedor de GP”.

Wolff alega que Russell sempre teve metas difíceis em todos os níveis de competição.

“Nós sempre tivemos objetivos duros, eu lhe disse que ele precisava vencer GP3 e F2, o que ele conseguiu em suas temporadas de estreia”, explicou ele.

Em sua estreia na equipe no GP de Sakhir de 2020 – substituindo Hamilton, que teve um teste positivo de covid – Russell esteve perto de sua primeira vitória na F1, mas um erro no pit-stop e um pneu furado impediram.

Os rumores sobre sua contratação para substituir Valtteri Bottas foram intensos, mas Wolff decidiu mantê-lo na Williams por mais uma temporada – o que ele acha que pode ter sido desnecessário.

“Eu acho que, na Williams, ele foi o melhor aluno que nós poderíamos ter, talvez por um ano a mais. De qualquer modo, o mais relevante hoje é que ele é um vencedor de GP com todos os méritos”.