Wolff nega declínio de Hamilton em 2022

quinta-feira, 16 de junho de 2022 às 9:58

Toto Wolff

Quanto Toto Wolff ouviu que George Russell está mostrando o caminho a Lewis Hamilton, o chefe da Mercedes defendeu firmemente o heptacampeão mundial.

A parceria de Hamilton com Valtteri Bottas rendeu cinco campeonatos de construtores em cinco temporadas para a Mercedes, e o britânico conquistou quatro dos cinco títulos de pilotos, mas Russell ganhou uma oportunidade na equipe em 2022.

Quaisquer dúvidas sobre a performance de Russell ao lado de Hamilton desapareceram rapidamente, já que ele terminou à frente de seu companheiro em sete das oito corridas disputadas até agora nesta temporada.

Com três terceiros lugares nesses oito GPs, Russell tem 99 pontos no campeonato contra 62 de Hamilton.

Hamilton teve azar em algumas ocasiões, principalmente com os momentos do safety car, mas Russell agora começou a se estabilizar em um nível que em geral é suficiente para superá-lo.

Hamilton perdeu um oitavo título na última volta da etapa final da temporada 2021 em Abu Dhabi, mas o W13 ainda não mostrou velocidade suficiente para permitir que ele se vingue daquela derrota agonizante.

Durante a cobertura do GP do Azerbaijão do Channel 4, foi sugerido a Wolff que Russell está mostrando o caminho a Hamilton.

Ao ser questionado se Hamilton está perdendo a confiança, Wolff respondeu: “Não, eu creio que não é o caso, ele é o melhor que já foi visto. Você não perde sua habilidade em quatro meses, entre Abu Dhabi em 2021, dominando o último terço da temporada, e agora”.

Com a Mercedes enfrentando dificuldades com seu W13, Wolff explicou que Hamilton e Russell vêm escolhendo caminhos diferentes para tentar melhorar a situação.

E em nenhum momento ele viu a tendência de Russell estabelecer uma vantagem consistente sobre Hamilton.

Wolff inclusive disse que em Barcelona, onde Hamilton se recuperou de um toque inicial com Kevin Magnussen para chegar em quinto, o “gênio” voltou a aparecer.

“Ambos (Russell e Hamilton) me parecem bastante profissionais”, comentou ele. “Eles têm um carro um pouco abaixo da média e tentam desenvolvê-lo. Os dois seguiram uma direção diferente no acerto, Lewis novamente muito experimental (no GP do Azerbaijão)”.

“Eu acho que, enquanto o carro não for bom o suficiente para andar na frente, as diferenças são pequenas e acredito que você não pode dizer ‘George está superando Lewis continuamente’ ou o contrário”.

“Nós vimos Lewis em Barcelona, ele foi o gênio que conhecemos, portanto o que me agrada é vê-los trabalhando juntos e tentando levar o carro de volta para a frente”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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