Wolff minimiza o efeito de sua ausência na F1

Toto Wolff

Toto Wolff está de volta ao paddock da Fórmula 1 para restaurar a ordem em sua equipe Mercedes. “Tudo bem”, disse ele antes do GP dos EUA em Austin. “Apenas uma substituição de ligamento. É difícil andar, mas está tudo bem”.

Enquanto se recuperava de uma cirurgia no joelho, o austríaco faltou às corridas que menos gostava – Japão e Catar – e manteve contato com a equipe através de uma configuração remota em sua casa.

“Tenho uma configuração de pitwall em casa, então estava completamente conectado”, explicou Wolff em Austin. “Mas obviamente, quando você está remoto, você tem que deixar os caras daqui pilotarem o avião. Você não olha nos rostos, não vê o que está acontecendo emocionalmente e se sente, de certa forma, desapegado”.

E enquanto o gato estava fora, os ratos – Lewis Hamilton e George Russell – brincavam. Em Suzuka, a voz de Wolff pôde ser ouvida no rádio emitindo uma ordem de equipe, enquanto no Catar Hamilton colidiu com seu companheiro de equipe na primeira volta.

Alguns sentiram uma ligação entre a ausência de Wolff e as travessuras, com o vice-chefe Jerome d’Ambrosio e o diretor de mídia Bradley Lord no comando. “Não, acho que não”, sorriu o homem de 51 anos. “Também rimos disso na equipe, mas não acho que tenha surtido efeito”.

“Acho que estamos correndo mais na frente agora. Acho que estamos farejando, você sabe, como é não ter carro na sua frente. De qualquer forma, nunca descobriremos. Voltei”, concluiu.