Wolff: F1 não deve reescrever as regras após Baku

Toto Wolff

Toto Wolff acredita que a Fórmula 1 precisa compreender as razões para a falta de ultrapassagens no GP do Azerbaijão.

Após ser prejudicado pelo safety car, Lewis Hamilton se recuperou para chegar em sexto, inclusive ultrapassando o companheiro George Russell pouco depois da relargada.

Em uma corrida que teve pouca ação na segunda metade, Hamilton não conseguiu progredir mais apesar de ter pressionado Carlos Sainz na disputa pelo quinto lugar.

Russell, por sua vez, foi o último das “quatro grandes” equipes e recorreu a uma troca para pneus macios no final para marcar a volta mais rápida.

Wolff pediu um entendimento para a falta de ação depois que seus pilotos ficaram “presos” atrás de outros carros.

“Eu creio que, após um fim de semana como este, não devemos ser pessimistas e dizer ‘é a direção errada e precisamos mudar completamente'”, declarou o chefe da Mercedes à mídia.

“É mais importante compreender por que não foi interessante e rever isso. Há dois carros que estão desaparecendo no pôr do sol e depois há um espaço de 22 segundos”.

“Hoje, eu não saberia quem é mais veloz entre Aston Martin, Ferrari e nós porque você fica preso em sua posição e basicamente é o fim”.

“Aston Martin, Ferrari e Mercedes provavelmente tinham o mesmo ritmo no ar limpo. Isso não muda o cenário geral de que há duas Red Bulls, depois três equipes e o resto”.

Um novo formato do fim de semana foi testado em Baku, com um “tiroteio” de classificação e a corrida curta no sábado separados do evento principal.

Como resultado, as regras foram ajustadas para colocar os carros em condição de parque fechado após o TL1 da manhã de sexta-feira, e Wolff foi questionado se os carros da Mercedes estavam longe do acerto ideal.

“Muito longe”, respondeu ele. “Acho que nós tomamos uma decisão nada ideal quanto ao acerto. No TL1, percebemos que era tarde demais e o carro foi para o parque fechado. É igual para todos, você joga os dados e quem acerta se dá bem”.