Wolff emite alerta de “pés no chão” para a Mercedes

Toto Wolff

Toto Wolff acredita que a Mercedes precisa manter “os dois pés no chão”, apesar de sua forte forma antes das férias de agosto. O austríaco sente que embora a sua equipe esteja caminhando na direção certa, enquanto alguns rivais não o estejam, ele não quer “antecipar” o desenrolar do resto do ano.

Tendo conquistado apenas uma vitória na era contemporânea do efeito solo que começou em 2022, a equipe sediada em Brackley já venceu três dos últimos quatro Grandes Prêmios.

A Mercedes e seus dois pilotos estão muito atrás no campeonato para ameaçar seriamente a Red Bull e Max Verstappen, mas a equipe entra na segunda metade do ano em posição de lutar por vitórias semana após semana – mesmo que Wolff não se deixe envolver por previsões.

“Acho que precisamos manter os pés no chão”, disse o dirigente de 52 anos à mídia,quando questionado sobre o que a forma recente da Mercedes significa para as últimas 10 etapas da temporada.

“As oscilações de desempenho, você vê uma tendência, definitivamente isso é positivo do nosso lado. Com algumas outras equipes, você vê uma tendência negativa, mas não acho que devemos realmente antecipar como será a segunda metade da temporada”, prosseguiu.

Max Verstappen e Sergio Perez conseguiram três dobradinhas nas primeiras quatro etapas de forma dominante, mas vantagem de desempenho do RB20 desapareceu – e a forma do piloto mexicano caiu de um penhasco. A Ferrari deu um passo em direção à Red Bull, mas o progresso notável pertence à McLaren e à Mercedes.

Nas nove etapas desde e incluindo o Grande Prêmio de Miami, as duas equipes conquistaram cinco vitórias entre si. A McLaren agora está atrás da Red Bull por apenas 42 pontos no campeonato de construtores e na trajetória atual, poderá conquistar o título.

A F1 agora se encontra em uma posição onde é difícil prever qual dessas três equipes será mais forte em qualquer fim de semana, e a Ferrari também ainda está na luta – algo que Wolff está bem ciente.

“Acho que é uma luta difícil. Há quatro equipes pela frente, que continuam dando tudo de si”, acrescentou o chefe da equipe Mercedes. “Então, acho que podemos ser cuidadosamente otimistas. Mas temos que provar isso – faltam 10 corridas”.