Wolff e Horner apoiam a Alpine na saga de Piastri

Oscar Piastri

Todos os olhos estão em Genebra nesta segunda-feira, onde o Conselho de Reconhecimento de Contratos da FIA discutirá o futuro de Oscar Piastri na Fórmula 1.

Antes mesmo de participar de um único GP, o atual campeão da Fórmula 2 polarizou o mundo da F1 rejeitando a confirmação da Alpine de que ele correria na equipe em 2023.

Otmar Szafnauer, chefe da Alpine, questionou abertamente a “integridade” de Piastri, e Toto Wolff, chefe da Mercedes, parece concordar.

“É importante que os programas juniores das equipes sejam tratados com respeito. Eu acho que alguns garotos deveriam ter cuidado com o que postam nas redes sociais sobre corporações multinacionais”, disse ele.

“Eu acredito em carma e honestidade. Porém, realmente não cabe a mim julgar, já que não estou ciente de toda a situação legal”.

Christian Horner, chefe da Red Bull, também não entende como a batalha entre Alpine e McLaren por Piastri pôde acontecer.

“Contratualmente, nunca deveria ocorrer”, comentou ele. “Se Renault ou Alpine investiram em sua carreira júnior, foi visando o futuro, e com isso vem a lealdade”.

“Eu não compreendo o que está acontecendo contratualmente, mas se Piastri está em uma situação onde não acha que precisa correr pela Alpine no próximo ano, algo está errado. Espero que tudo seja esclarecido”.

O resultado mais provável, independente da decisão do Conselho de Reconhecimento de Contratos, é que Piastri seja o companheiro de Lando Norris na McLaren no próximo ano.

Se a McLaren perder o caso, espera-se que a equipe britânica e os empresários de Piastri – liderados por Mark Webber – simplesmente indenizem a Alpine.