Wolff: DRS ainda está ajudando no “espetáculo”

terça-feira, 5 de abril de 2022 às 9:21

Fórmula 1

Haverá nada menos que quatro zonas do DRS no traçado do Albert Park neste fim de semana, quando a Fórmula 1 finalmente retorna à Austrália.

Com os carros de 2022 deixando muito mais fácil para os pilotos perseguir e ultrapassar rivais, alguns vêm questionando se o dispositivo ainda é necessário.

“Eu acho que, sem o DRS, as ultrapassagens diminuiriam significativamente”, declarou Carlos Sainz após os dois primeiros GPs. “Então, eu creio que ainda é melhor nós ficarmos com ele, mas deveríamos garantir que a vantagem do DRS não seja tão grande a ponto de tornar as ultrapassagens fáceis demais”.

Lando Norris concorda que a combinação da aerodinâmica de 2022 e do DRS agora está deixando as disputas altamente imprevisíveis.

“Eu passei Esteban Ocon na penúltima volta com o DRS”, disse o piloto da McLaren. “No passado, ele teria ficado para trás na minha turbulência, mas com os novos carros, ele conseguiu ficar próximo e me ultrapassou na última volta”.

Contudo, Christian Horner, chefe da Red Bull, criticou o fato das zonas do DRS em Jeddah terem permitido que Max Verstappen e Charles Leclerc fizessem um jogo de “gato e rato” com os pontos de ativação.

“Você pôde vê-los freando antes da linha e acelerando novamente até a curva”, explicou ele. “Eu acredito que precisamos analisar onde colocar os pontos do DRS nos próximos anos a fim de evitarmos esse tipo de coisa”.

Sem nenhuma surpresa, o desafeto de Horner, Toto Wolff, não concorda com isso.

“Eu tenho de dizer que gostei”, disse o chefe da Mercedes após a batalha entre Verstappen e Leclerc. “Os carros estão entregando o que nós esperávamos. Obviamente, o DRS é uma grande vantagem, mas também proporciona um espetáculo muito bom. Como espectador, eu achei bem divertido”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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