Wolff alerta sobre “consequências letais” dos sinalizadores

Sinalizador em Zandvoort

Toto Wolff, chefe da Mercedes, alertou sobre as “consequências letais” de jogar sinalizadores em um circuito com carros em alta velocidade.

Houve uma bandeira vermelha no Q2 depois que um sinalizador caiu no asfalto de Zandvoort perto das últimas curvas e espalhou fumaça laranja. O responsável foi expulso do evento pelos organizadores após ser identificado.

Nos momentos finais do Q3, um segundo sinalizador caiu na pista, mas rolou para baixo na inclinação da curva 1 e não provocou uma nova interrupção.

Comentando o problema, Wolff disse: “Primeiramente, você precisa ver os positivos. O ambiente aqui é ótimo, o entusiasmo por Max (Verstappen) incendiou todo o país e isso é perfeito”.

“Minhas experiências com os fãs são positivas e é uma pena que haja alguns poucos idiotas que bebem ou não consideram o que um sinalizador poderia fazer para um piloto”.

“Houve um sinalizador lá que rolou pela reta. O sinalizador e os pombos – eu não sei quem soltou os pombos, mas o sinalizador é claramente a coisa mais perigosa”.

“Se uma lata como aquela atinge um piloto, nós já vimos no passado que isso pode ter consequências letais. O halo não ajudaria em nada”.

O relacionamento entre Verstappen e Lewis Hamilton se deteriorou durante a intensa batalha pelo título na temporada passada e isso se refletiu no relacionamento entre as duas bases de fãs.

Hamilton foi regularmente vaiado e vítima de abuso racista na última temporada, enquanto o próprio Verstappen não teve a melhor recepção no GP da Inglaterra.

A torcida comemorou quando o heptacampeão mundial bateu na classificação para o GP da Áustria, mas Wolff não sabe ao certo se o segundo sinalizador tinha seu piloto como alvo.

“Nós olhamos os ângulos de câmera e Lewis estava passando pelo pitlane”, explicou Wolff. “Eu não sei se alguém jogou nele, mas aconteceu antes de ele chegar àquele ponto”.

“Novamente, alguns idiotas, e eu espero que os organizadores estejam controlando isso com a segurança”.