Verstappen suporta pressão de Sainz e vence no Canadá

Max Verstappen

Max Verstappen suportou a forte pressão de Carlos Sainz nas últimas voltas da corrida para vencer o GP do Canadá.

O atual campeão mundial estava em uma posição confortável antes de Yuki Tsunoda causar um safety car no último terço da prova, permitindo que Sainz colasse na traseira da Red Bull com pneus mais novos.

Porém, a Ferrari não conseguiu ultrapassar mesmo com a ajuda do DRS e Verstappen ampliou sua liderança no campeonato para 46 pontos sobre seu companheiro de equipe Sergio Perez, que abandonou.

Lewis Hamilton aproveitou ao máximo a melhoria de ritmo da Mercedes para obter seu primeiro pódio desde a abertura da temporada no Bahrain.

Fernando Alonso não lançou seu ataque planejado sobre Verstappen na primeira curva depois de não arrancar bem. Sainz deixou seu compatriota para trás assim que o DRS foi liberado na terceira volta.

Kevin Magnussen batalhou com Hamilton pelo quarto lugar na curva 3, mas sua asa dianteira foi danificada em um toque e ele recebeu a bandeira preta e laranja, forçando a Haas a entrar nos pits e despencar na ordem.

O fim de semana de Perez ficou ainda pior quando ele abandonou na nona volta e provocou um safety car virtual devido a um suposto problema na caixa de câmbio. O mexicano já tinha batido na classificação.

Verstappen e Hamilton entraram nos pits, mas Sainz e Alonso permaneceram na pista e criaram uma variação estratégica.

Sainz parou durante um segundo período de safety car virtual para a retirada da Haas de Mick Schumacher e rapidamente superou Alonso em seu retorno.

Verstappen quase se tocou com Hamilton na saída de seu segundo pit-stop, mas se livrou da Mercedes quando o britânico parou na volta posterior.

A Ferrari manteve Sainz na pista e a decisão foi recompensada quando Yuki Tsunoda bateu na saída dos pits na volta 49, dando à Scuderia a chance de colocar pneus novos para atacar a Red Bull.

Sainz forçou tudo o que podia com o DRS, mas o RB18 tinha muita velocidade nas retas e o espanhol teve de se contentar com a segunda posição.

Hamilton garantiu um terceiro lugar confortável, seguido por seu companheiro de equipe George Russell, com Charles Leclerc se recuperando para chegar entre os cinco primeiros após sua troca de motor.

Esteban Ocon terminou à frente de seu companheiro Alonso – que talvez esteja lamentando a estratégia da Alpine – e da dupla da Alfa Romeo. Zhou Guanyu completou seu bom fim de semana com sua segunda chegada nos pontos na F1.

O favorito local Lance Stroll veio do fim do grid para a 10ª posição na bandeirada, tirando Daniel Ricciardo da última posição na zona de pontos quando restavam sete voltas.

Leclerc largou na última fila do grid depois de receber uma nova unidade de potência no fim de semana e visava chegar entre os quatro primeiros.

O progresso do monegasco foi lento em meio ao trem do DRS. Na volta 14, Leclerc assumiu apenas o 12º lugar após ultrapassar Lando Norris na última curva.

Mas o carro da Ferrari – claramente com pouco downforce a fim de escalar o pelotão – não tinha uma boa tração e Leclerc reclamou pelo rádio do ajuste de seu diferencial.

Ele optou por não parar durante os períodos de safety car virtual e eventualmente subiu para oitavo antes de fazer uma manobra ousada sobre Valtteri Bottas com a ajuda do DRS.

Contudo, seu progresso se estagnou atrás de Ocon antes de seu primeiro pit-stop. Para piorar, um atraso de três segundos na parada lhe custou posições para Stroll, Zhou Tsunoda e Ricciardo.

Os pneus médios ajudaram Leclerc a entrar novamente nos 10 primeiros, superando os pilotos da AlphaTauri e McLaren.

O safety car no final beneficiou Leclerc e ele tirou proveito máximo da oportunidade, tomando a sexta colocação de Alonso e a quinta de Ocon para limitar seu prejuízo no campeonato.

Classificação da prova: