Verstappen pede o fim do “ódio” nas redes sociais

Hannah Schmitz

O campeão mundial Max Verstappen pediu para as companhias de redes sociais tomarem uma atitude contra o “ódio” online.

Hannah Schmitz, estrategista da Red Bull, foi alvo de abuso por parte daqueles que acreditam em uma teoria da conspiração sobre o abandono de Yuki Tsunoda em Zandvoort.

“Eu não quero saber e não me importo”, disse Tsunoda, acusado de participar de uma armação para fingir um problema técnico visando ajudar Verstappen a bater Lewis Hamilton no GP da Holanda.

“Eu gostaria de perguntar a eles ‘como está o seu cérebro?’ Faça um exame de ressonância magnética para ver o que está errado lá”.

Até mesmo Toto Wolff, chefe da Mercedes que questionou as circunstâncias cercando o abandono de Tsunoda, disse que o “discurso de ódio” contra Schmitz passou do limite.

“Nós lutamos duro na pista, mas também temos respeito por nossos competidores”, insistiu ele.

Verstappen foi ainda mais longe, insistindo que companhias de redes sociais como o Twitter deveriam pensar em censurar os comentários mais odiosos.

“As pessoas pensarem em algo assim é louco demais para palavras”, disse o holandês. “Na verdade, nós não deveríamos dar muita atenção porque aquelas pessoas não merecem isso”.

“O ódio existe em todas as áreas, não só na Fórmula 1, mas não deveria existir. Espero que em alguns anos não seja mais possível postar mensagens desse tipo”.

“As redes sociais em si são positivas, mas também há os lados negativos. Isso continuará sendo um problema enquanto tudo permanecer aberto e todos puderem dizer o que quiserem”.

“Eu acho que as companhias de redes sociais poderiam fazer mais em relação a isso. Nós não podemos mudar isso, não estamos no comando, mas elas definitivamente podem pensar em algo”.