Verstappen: “Não estou na Fórmula 1 para deixar um legado”

Max Verstappen

Christian Horner mencionou Max Verstappen em sua mensagem de rádio como parte de uma lista ilustre à qual ele agora pertence: Jack Brabham, Jackie Stewart, Niki Lauda, ​​Nelson Piquet e Ayrton Senna. O piloto da Red Bull também sagrou-se tricampeão ontem no Catar, a exemplo dos citados.

Com seu próprio legado na F1, porém, Verstappen não está tão preocupado: “Não estou na Fórmula 1 para deixar um legado, de certa forma. Posso e procuro aproveitar o momento com as pessoas que me ajudaram a conseguir essas coisas”.

“É algo que nunca pensei que fosse possível, estar nessa lista. Quando você vê esses nomes, você pensa, ‘uau, é incrível o que essas pessoas alcançaram em suas carreiras’, e agora você está ao lado deles. É claro que é uma sensação incrível”, disse o tricampeão mundial.

Verstappen no caminho certo para mais recordes

Com a sua forma atual e a da Red Bull, espera-se que Verstappen consiga lutar por mais títulos mundiais. Se conquistar o quarto, ele se juntará a Sebastian Vettel e Alain Prost. Segue-se Juan Manuel Fangio com cinco títulos. Michael Schumacher e Lewis Hamilton compartilham o recorde de maior número de títulos mundiais, com sete.

Onde Verstappen espera terminar nessa lista? “É claro que quero vencer o máximo que puder. Sei que do terceiro para o segundo lugar há uma grande diferença. Espero que talvez na minha carreira eu possa terminar em algum lugar no meio. Isso seria bom, mas não sei. Depende muito do que vai acontecer nas próximas corridas e nos próximos anos também”, explicou.

“Estou aproveitando o momento e acho que isso também é muito importante. Conquistei mais do que jamais poderia ter sonhado ou estabeleci quaisquer metas que queria alcançar e ter. Vou ver onde vamos parar, mas já é muito mais do que jamais pensei que poderia alcançar, então é perfeito”, afirmou o piloto da Red Bull.

Qual título mundial é o melhor para Verstappen?

É claro que, com três títulos mundiais, a pergunta inevitável deve ser feita: qual é a classificação deste aqui? “Este é o melhor”, comentou o holandês.

“Acho que o primeiro foi o mais emocionante, porque é quando seus sonhos são realizados na F1, mas este foi meu melhor ano. Vitórias consecutivas e outras coisas, o carro em si provavelmente também esteve na melhor forma. Deste é o que mais me orgulho, de certa forma, por causa da consistência”, concluiu.