Verstappen explica diferença-chave no acerto com Tsunoda

sábado, 20 de dezembro de 2025 às 10:15

Yuki Tsunoda e Max Verstappen

Max Verstappen explicou como ele e Yuki Tsunoda correram com uma diferença pequena, porém decisiva, de acerto enquanto foram companheiros de equipe na Red Bull. Segundo o holandês, o detalhe esteve presente durante praticamente todo o período em que dividiram a garagem.

Tsunoda chegou à equipe antes do Grande Prêmio do Japão. Ainda assim, em 22 corridas e cinco provas sprint, o japonês somou apenas 30 pontos. Em contraste, Verstappen acumulou 385 pontos no mesmo intervalo.

Resultados escancaram contraste interno

O melhor resultado de Tsunoda foi um sexto lugar no Grande Prêmio do Azerbaijão. Enquanto isso, Verstappen venceu oito corridas. Além disso, ele terminou apenas dois pontos atrás de Lando Norris na classificação final, após uma recuperação impressionante depois da pausa de verão.

Esse cenário reforçou, mais uma vez, a dificuldade enfrentada por companheiros de Verstappen na Red Bull. Antes de Tsunoda, Pierre Gasly, Alexander Albon, Sergio Pérez e Liam Lawson já haviam comentado sobre o desafio de se adaptar ao acerto preferido do holandês.

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Saídas de frente foram o ponto de diferença

Verstappen costuma optar por uma dianteira extremamente agressiva. Essa característica garante entradas precisas nas curvas. No entanto, muitos pilotos têm dificuldade para lidar com esse comportamento.

Ao relembrar o período ao lado de Tsunoda, o tetracampeão revelou que o japonês manteve um carro com mais saídas de frente, apesar de uma filosofia geral semelhante.

“No fim das contas, o Yuki chegou e ainda indicou que o nosso carro era difícil”, afirmou Verstappen à Viaplay. “Eles até tentam pilotar com o meu acerto, mas cada piloto tem seu próprio estilo.”

Segundo ele, a convergência aconteceu ao longo do campeonato. “Em termos de acerto, o Yuki sempre pilotou com um pouco mais de saídas de frente. Porém, em determinado momento, tudo começou a ir na mesma direção.”

Detalhes definem desempenho no pelotão atual

De acordo com Verstappen, a segunda metade da temporada mostrou uma aproximação maior entre os acertos. Ainda assim, a diferença persistiu.

“Especialmente na segunda metade do ano, muitas vezes estávamos usando a mesma filosofia. Mesmo assim, o carro do Yuki tinha um pouco mais de saídas de frente”, explicou.

Além disso, o holandês destacou que o desempenho não depende apenas do acerto base. A forma de construir o fim de semana também pesa.

“A diferença está em como você constrói o fim de semana e, claro, em como trabalha com seu engenheiro”, disse. “No fim, tudo se resume aos detalhes.”

Para ilustrar, Verstappen citou o Grande Prêmio de Abu Dhabi. “Eu também não estava totalmente satisfeito nos treinos livres. Mesmo assim, com mudanças muito pequenas, encontramos dois décimos. E dois décimos são enormes nesse grid.”

Assim, a análise de Verstappen reforça como ajustes mínimos e filosofia de acerto podem gerar diferenças gigantescas na Fórmula 1 moderna.

EB - www.autoracing.com.br

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