Vasseur usa analogia para descrever as chances de vitória da Ferrari

Frederic Vasseur

O chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, usou uma analogia única de “cozinhar” para descrever a proximidade do grid da Fórmula 1 em 2025. O francês acredita que é preciso juntar “todos os ingredientes” como equipe para ter sucesso quando o grid está tão acirrado.

A Ferrari não começou a temporada de 2025 com o pé direito e está em quarto lugar no campeonato de construtores após quatro etapas, com 57 pontos. A equipe italiana já está 94 pontos atrás da líder do campeonato, a McLaren. Ainda assim, ainda há muito pela frente na temporada, e Vasseur está otimista de que a Ferrari pode se recuperar.

Vencer corridas? Ele não tem certeza. Mas tem certeza de que a Ferrari ainda pode ser um desafio se toda a equipe trabalhar em harmonia. “Os ingredientes estão todos lá, mas agora é como cozinhar e você precisa juntar os ingredientes na hora certa”, começou Vasseur na coletiva de imprensa dos chefes de equipe em Jeddah.

“Honestamente, não tenho a sensação de que tiramos o melhor do carro até agora, ou talvez em algumas ocasiões, em algumas sessões. Eu diria que isso é verdade para nós, mas também é verdade para os outros. Até mesmo a McLaren, com o avanço que eles têm em relação ao resto do grid. Às vezes, um dos carros deles está girando um pouco mais”, explicou.

“Mas alguns anos atrás, você conseguia ir para o Q1 com um conjunto de pneus médios, dava uma volta e já estava no Q2. Hoje, mesmo nas equipes de ponta, às vezes precisamos colocar dois conjuntos de pneus macios”, comentou Vasseur.

“Isso significa que, mais uma vez, o grid está muito, muito apertado e cada vez que você comete um erro, pode perder cinco, seis posições, e aí a conclusão de fora é que é um drama. Estamos mais focados no desempenho puro e não é um drama”, afirmou ele.

“Significa que precisamos manter a calma na análise se quisermos melhorar. Acho que uma das habilidades da equipe no ano passado foi conseguir capitalizar e espero que tenhamos o mesmo caminho este ano”, concluiu o chefe da Ferrari.