Vasseur rebate boatos e critica imprensa italiana
sexta-feira, 13 de junho de 2025 às 17:10Às vésperas do fim de semana da Fórmula 1 na América do Norte, o jornal italiano Corriere della Sera publicou rumores de que Antonello Coletta estaria cotado para substituir Frédéric Vasseur na liderança da Ferrari. A Scuderia tratou a especulação como infundada. Agora, o próprio Vasseur abordou publicamente o tema, criticando duramente a maneira como a imprensa italiana tem tratado a equipe.
“Antes de tudo, preciso manter a calma, porque ainda tenho que ir até os comissários,” afirmou o francês, explicando que sua opinião pode não estar em conformidade com as diretrizes da FIA. “Não é toda a mídia italiana, mas parte dela. Não é por mim, isso eu consigo lidar. O problema é o impacto sobre os membros da equipe. Jogar nomes dessa forma é desrespeitoso com eles e suas famílias. No ano passado, já tivemos algo semelhante com o chefe de aerodinâmica.”
Ataques prejudicam a equipe
Vasseur acredita que esses ataques não ajudam a Ferrari em nada e, na verdade, minam o foco interno.
“Já surgiram outros nomes nesta temporada. Não entendo qual é o objetivo. Talvez queiram apenas atacar o time. Se for isso, estão conseguindo. Mas esse tipo de abordagem não ajuda em nada na luta por um campeonato.”
Segundo ele, a especulação excessiva acaba desviando a atenção do que realmente importa.
“Quando se está disputando um título, cada detalhe conta. E desde o início do fim de semana só se fala disso. Se o objetivo era desestabilizar a equipe, funcionou. Mas não é com esse tipo de jornalismo que se ganha campeonatos.”
Apesar de demonstrar indignação — e até usar uma linguagem mais forte —, Vasseur encerrou o assunto com um tom mais contido.
“Por enquanto, não vou aos comissários por causa disso.”
Respeito pelos profissionais da equipe
Para o chefe da Scuderia, a exposição pública faz parte da função, mas ele considera inaceitável que boatos prejudiquem os profissionais que compõem a equipe.
“Assumi o cargo já sabendo que estaria exposto, e isso eu consigo administrar. O problema é ver pessoas que trabalham duro serem tratadas como descartáveis por certos jornalistas. Isso é duro. Essas pessoas têm famílias, filhos. É completamente desrespeitoso. Não quero mais falar sobre esse tipo de bobagem”, concluiu.
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