Vasseur: Investigação da FIA foi “embaraçosa” para a F1

Frederic Vasseur e Toto Wolff

Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, classificou a investigação da FIA sobre Toto e Susie Wolff como “embaraçosa” para Fórmula 1.

Em 5 de dezembro, a federação anunciou que um chefe de equipe e um funcionário da FOM seriam investigados depois que um artigo em uma revista alegava que informações confidenciais haviam sido passadas entre os dois – com Susie Wolff, diretora da F1 Academy, “profundamente insultada” por sua integridade ser questionada.

A FIA encerrou rapidamente o assunto, mas não antes das outras nove equipes divulgarem declarações coordenadas negando ser a fonte da alegação.

Atualmente, a Mercedes está envolvida em “procedimentos legais ativos” contra a FIA, e Vasseur explicou como a investigação deveria ter sido tratada de maneira diferente.

“Acho que todas essas histórias são bastante embaraçosas para a categoria”, declarou Vasseur à mídia.

“A história veio de uma matéria de jornal, que não creio que seja a palavra certa, e quando você está falando de uma pessoa nessa situação, precisa tomar cuidado com o que está dizendo”.

“Teria sido adequado para a FIA, com 24 horas entre o primeiro e o segundo anúncio, usar as 24 horas anteriores ao primeiro anúncio para evitar quaisquer conclusões ruins”.

“Todas as equipes ficaram muito unidas e acho que foi a primeira conclusão para mim de que somos capazes de agir juntos – não é muito frequente que até mesmo a Red Bull apoie Toto, então temos de notar isso”.

“Também é bom para nós tomar a posição de discutir com as partes interessadas. Pela primeira vez, mostramos as equipes unidas, e com certeza sabemos que isso é crucial cada vez que o Pacto de Concórdia é negociado”.

“Nós estamos em uma situação muito melhor hoje do que há cinco anos, antes da covid, quando assinamos o Concórdia atual, e é preciso ter em mente que quatro ou cinco equipes quase faliram”.

“Mas essa não é a situação de modo algum hoje, o negócio está bem mais sustentável graças ao teto de custos e à distribuição de prêmios, o que é a garantia de estabilidade para o futuro da F1”.