Vasseur defende chefe de tecnologia da Ferrari em meio às dificuldades

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A Ferrari espera que uma combinação de novos desenvolvimentos e lições do passado ajude a salvar sua vacilante temporada de Fórmula 1 em 2025.

O chefe da equipe, Frederic Vasseur, deixou Ímola um tanto encorajado pelo ritmo da corrida, mas admitiu que problemas recorrentes com o desempenho do carro na classificação continuam sendo uma grande preocupação.

É uma situação que deixou Charles Leclerc com dificuldades para encontrar otimismo antes de sua corrida em casa, em Mônaco. “Não estou otimista”, disse ele ao jornal Corriere dello Sport. “Vamos para uma pista que nos exporá às nossas fraquezas”.

“É claro que sempre há imprevisibilidade e as configurações são diferentes das de qualquer outro circuito, então esperamos nos surpreender como fizemos em Ímola na corrida”, prosseguiu.

Lewis Hamilton também deu uma opinião ponderada: “Temos um carro que é bom nas curvas rápidas, razoável nas de velocidade média e talvez não seja tão forte quanto os outros nas curvas lentas”.

Daniele Sparisci, correspondente do Corriere della Sera, foi mais direto: “A recuperação em Ímola não cobre os problemas — a Ferrari não pode lutar por este campeonato mundial, mas também não pode desistir da temporada neste momento. Sem desenvolvimentos, corre o risco de ficar atrás da Williams”.

Ainda de acordo com a mídia italiana, a Ferrari está trabalhando incansavelmente para corrigir o que muitos agora acreditam ser a falha fundamental do carro — a suspensão traseira.

“A nova suspensão traseira passou por testes dinâmicos e está sendo testada no túnel de vento com aerodinâmica diferente”, informou o Corriere della Sera. A peça só deve ser introduzida no Grande Prêmio da Grã-Bretanha em Silverstone.

Enquanto isso, Vasseur espera que o regulamento atualizado da asa dianteira para Barcelona traga alguma melhoria. Para Mônaco, a Ferrari supostamente retornará à asa traseira com especificação de 2024 usada no evento do ano passado.

Em meio as crescentes críticas, parte da pressão agora recai sobre o novo diretor técnico da Ferrari, Loic Serra, que se juntou à equipe no final de 2024. Mas Vasseur foi rápido em defendê-lo.

“Quando Loic chegou, seis meses atrás”, explicou Vasseur, “o carro atual já estava — digamos — 90% definido”.

Serra substituiu Enrico Cardile, que desde então se mudou para a Aston Martin. “Cometemos erros com o carro”, admitiu Vasseur. “Precisamos melhorar, mas a motivação está lá e a mentalidade também”.

Em outro revés, o Corriere dello Sport relata que a Ferrari falhou em sua tentativa de atrair o respeitado chefe de aerodinâmica e chefe de gabinete da McLaren, Giuseppe “Pino” Pesce, para Maranello.