Um motor da Fórmula 1 é muito caro? Prost não concorda…

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018 às 12:24

Alain Prost

Alain Prost, que também já teve sua própria equipe de Fórmula 1, não concorda que as unidades de potência atuais são muito caras.

A Fórmula 1 embarcará em um novo futuro em 2021, com uma revisão completa dos regulamentos do motor da categoria.

Entre os critérios que orientam a visão do chefe esportivo Ross Brawn sobre o motor do futuro é uma busca pela redução de custos para atrair fabricantes de motores independentes para a F1.

Olhando para trás em seus dias como o dono da equipe Prost Grand Prix entre 1997 e 2001, o francês diz que o preço do motor realmente diminuiu significativamente desde quase duas décadas atrás.

“Meus motores custavam 28 milhões de dólares em 2001, e eles custariam 31 milhões em 2002 se a equipe tivesse sobrevivido”, disse Prost ao site Auto Plus.

“Hoje, estamos entre 15 e 17 milhões de dólares. Os fabricantes de motores, portanto, reduziram os custos e com motores altamente mais complexos”.

Prost acredita que a visão atual da Liberty Media sobre a unidade de potência futura da F1 não tem clareza e insiste que o chefe da Renault Sport F1, Cyril Abiteboul, está certo ao dizer que as mudanças nas regras do motor devem ser consideradas em maior escala.

“Eu vou dar um passo adiante”, diz Prost. “É bom simplificar os motores, retirar o MGU-H e reduzir os custos. Mas se estamos falando de um limite de orçamento, então precisamos olhar outras áreas das regras técnicas, como a aerodinâmica. Não está tudo claro”.

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