Tsunoda explica por que preferiu não atacar Lawson

Liam Lawson, Yuki Tsunoda e Lando Norris

Yuki Tsunoda reconheceu que poderia ter atacado Liam Lawson pela quinta posição no Grande Prêmio do Azerbaijão.

No entanto, o japonês explicou que preferiu agir com cautela, já que um movimento arriscado poderia favorecer os rivais de seu companheiro Max Verstappen no campeonato.

Duelo equilibrado até a linha de chegada

Na bandeirada, Lawson, Tsunoda e Lando Norris cruzaram separados por menos de um segundo.

Quero ser VIP

O piloto da Red Bull afirmou que não forçou a ultrapassagem porque temia um contra-ataque imediato de Norris. Afinal, o britânico ocupa a vice-liderança e tem 44 pontos de vantagem sobre Verstappen.

Segundo Tsunoda, o segundo stint foi “muito difícil” justamente porque ele buscava espaço para atacar Lawson sem abrir brecha para a McLaren.

“Principalmente com uma McLaren atrás, pensei no campeonato. Tanto no de construtores quanto no de pilotos para o Max”, contou ao canal oficial da Fórmula 1.

Decisão tática para evitar riscos maiores

O japonês destacou que oportunidades para mergulhar por dentro realmente apareceram. Entretanto, qualquer movimento brusco poderia permitir que Norris superasse ambos.

“Como piloto da Red Bull, não quero isso. Tomei a decisão certa ao não atacar. Além disso, não tive ritmo suficiente para ultrapassar com conforto”, explicou.

Mesmo sem conquistar a quinta posição, Tsunoda celebrou o sexto lugar, seu melhor resultado do ano até agora. Além disso, ele ressaltou que vem se sentindo mais confiante após recentes ajustes no acerto do carro.

Evolução inspirada em Verstappen

De acordo com Tsunoda, as mudanças não aconteceram por acaso. Ele afirmou que começou a adotar métodos usados por Verstappen e levou algumas ideias diretamente para o simulador.

“Isso me dá mais confiança para o futuro. Fizemos alterações no carro e recebi muito apoio da equipe. Também trabalhei bastante nos stints longos. Notei diferenças no estilo do Max, levei para o simulador e o resultado foi positivo”.

Embora reconheça que ainda não atingiu o nível que deseja, o japonês acredita que as melhorias já se encaixam bem em seu estilo de pilotagem.

“Vou manter esse caminho, continuar aprendendo e progredir cada vez mais”, concluiu.