Três carros nas equipes de ponta iriam apimentar a F1, diz Wolff

quarta-feira, 21 de outubro de 2015 às 12:59

Toto Wolff

A Mercedes está animada e pronta, caso a F1 precise implantar as equipes de três carros em 2016.

Essa é a confissão de Toto Wolff, que parece ainda mais entusiasmado com a ampliação das equipes da frente do grid do que ajudar a resolver a crise que poderia deixar duas equipes da Red Bull sem motores.

Se a Mercedes, Ferrari e McLaren tiverem de adicionar os terceiros carros e pilotos em suas respectivas garagens, “Eu acho que daria ao mercado de pilotos algum movimento e seria emocionante para os fãs”, disse Wolff.

“Eu acho que animaria aos fãs ver pilotos como Wehrlein (Pascal da Mercedes) e Stoffel Vandoorne (da McLaren) disputando com os superstars nestes carros”, acrescentou.

O problema, no entanto, poderia estar no detalhe, já que a expansão para rodar com três carros poderia simplesmente aumentar a previsibilidade da F1 nesta era já controversa da nova unidade de potência.

Wolff concordou: “Temos de garantir que não existam três Mercedes ou três Ferraris no pódio. Este é o tipo de detalhe que teríamos de trabalhar. Pessoalmente, gosto da ideia, mas eu não faço as regras”.

O ‘plano B’ de Wolff para dar ao novo campeão do DTM Wehrlein sua corrida de estreia no próximo ano é a Manor, mas o alemão negou que o novo contrato de motor da equipe dê à Mercedes o direito de escolha sobre o ocupante do cockpit.

Na verdade, Auto Motor und Sport disse que Wolff e Manor estão atualmente discutindo sobre dinheiro, com a equipe exigindo 10 milhões de dólares e a Mercedes disposta a pagar apenas 3 milhões.

“Existem várias alternativas”, Wolff é citado pela emissora alemã RTL. “Mas não estamos dispostos a colocar Pascal em um carro a qualquer preço”.

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