Szafnauer apoia retorno de Perez à F1 com a Cadillac

Otmar Szafnauer

Sergio Perez recebeu forte respaldo como uma “boa adição” à Cadillac na Fórmula 1. De acordo com Otmar Szafnauer, ex-chefe de equipe do mexicano, ele “ainda tem muito a oferecer”.

O site racingnews365.com revelou que Perez assinou contrato para correr pela Cadillac a partir de 2026. Dessa forma, ele dividirá a garagem com Valtteri Bottas, atual reserva da Mercedes.

Perez havia deixado a categoria no fim de 2024, após encerrar sua passagem pela Red Bull. No entanto, agora ele retorna para uma etapa decisiva da carreira. Nesse cenário, seu primeiro desafio será provar que mantém velocidade para competir em alto nível.

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Além disso, a expectativa é de que a equipe americana se posicione no pelotão intermediário ou até mesmo no fim do grid.

Confiança de Szafnauer

Szafnauer conhece bem Perez, já que ambos trabalharam juntos na Force India e Racing Point. Na época, o mexicano acumulou resultados sólidos no meio do grid antes de chegar à Red Bull.

“Se ele encontrar o ambiente certo, com toda a experiência adquirida em equipes menores e também na Red Bull, vai contribuir bastante”, destacou Szafnauer em entrevista ao planetf1.com.

Segundo o engenheiro, o retorno de Perez pode ser estratégico: “Uma equipe nova precisa de um piloto experiente nos primeiros anos. Checo seria uma ótima adição”.

Peso da torcida mexicana

O retorno de Perez também deve atrair enorme atenção do público mexicano. Afinal, o piloto carrega uma das maiores bases de fãs da F1.

Contudo, apesar desse apoio massivo, ele enfrentará grande pressão no paddock. Muitos analistas já questionam se ainda possui ritmo suficiente para se manter competitivo.

Da mesma forma, essa dúvida também acompanha Bottas, que não corre desde sua saída da Sauber no fim de 2024.

Passado na Red Bull e frustração

Perez não conseguiu suportar a pressão de dividir a garagem com Max Verstappen. Por consequência, sua performance caiu, o que levou ao fim de sua passagem pela Red Bull. Esse desfecho surpreendeu até mesmo Szafnauer.

“Fiquei surpreso”, afirmou. “Quando trabalhei com Checo, ele dizia que bateria Nico Hulkenberg. Conseguiu após dois anos, graças ao esforço, foco e força mental. Isso me impressionou. Por isso, achei estranho ele não repetir esse padrão de evolução na Red Bull”.