Stock Car – Desgaste dos pneus é o grande desafio para os pilotos

sábado, 24 de março de 2012 às 18:08

Em sua maioria, os pilotos que formam o grid da Copa Caixa Stock Car são atletas experientes com passagem pelas mais diversas categorias do automobilismo mundial. Neste domingo, porém, todos têm um desafio em comum na abertura da temporada 2012 que será disputada no autódromo de Interlagos, em São Paulo: o desgaste dos pneus. Pela primeira vez nos últimos anos, os pilotos não precisam mais fazer uma parada obrigatória nos boxes para reabastecer os carros. Consequentemente, as equipes também não farão mais a troca dos pneus, que devem ser usados durante toda a corrida.

Lidar com o comportamento do carro nessas condições deve ser a principal dificuldade dos pilotos nesta primeira etapa do ano. E esse fator dificulta, inclusive, a definição de uma estratégia para a corrida. É o caso dos irmãos Rodrigo e Ricardo Sperafico, da equipe Prati-Donaduzzi. No treino classificatório deste sábado – que teve Allan Khodair na pole-position -, Rodrigo ficou com o 14º tempo e Ricardo, com o 20º. Para a dupla, agora é preciso esperar o desenrolar da corrida para entender o comportamento do carro, e traçar estratégias a cada volta.

“O que a gente sabe é que, sem o pit-stop, o acerto do carro precisa ser bem mais conservador para tentar chegar com mais equilíbrio ao fim da prova. Como esta, de certa forma, é uma novidade, nós só vamos ter o real parâmetro de dificuldade amanhã, na prática. O fato é que tudo deve ser diferente. A pilotagem vai ter que ir se adequando às mudanças do comportamento do carro conforme os pneus forem se desgastando”, avalia Rodrigo Sperafico.

Os planos dos irmãos gêmeos nascidos em Toledo (PR) era colocar os carros da Prati-Donaduzzi na fase decisiva do treino de classificação – onde apenas os dez mais rápidos disputam a pole-position. Mas a quebra de um suporte de suspensão do carro de Rodrigo Sperafivo frustrou as expectativas da equipe.

“Estamos com algum problema no carro que ainda não conseguimos identificar. Por isso sofremos para encontrar um bom acerto nos três treinos livres e na tomada. Agora, largando de trás, a estratégia é largar com cautela e se manter na pista para ver o que vai acontecer. Essa prova será um desafio para todo mundo, porque ninguém sabe como vai ser o comportamento do carro sem trocar pneus. Vindo de trás, vou procurar ficar na pista e marcar pontos”, aponta Ricardo Sperafico.

“Nosso objetivo era estar no Q2, mas faltou coisa de um décimo para entrarmos entre os 10. Faltou pouco e a gente ainda está buscando uma configuração ideal para o carro. A cada volta a gente aprende um pouco mais sobre ele. É um trabalho natural para essa fase de início de temporada e início de trabalho com uma nova equipe”, completa Rodrigo.

EB – www.autoracing.com.br

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