Steiner explica escolha pela experiência: “Schumacher não nos deixou crescer”

Gunther Steiner

A Haas F1 dispensou Mick Schumacher e trocou o jovem alemão pelo experiente compatriota Nico Hülkenberg. O chefe da equipe, Guenther Steiner, explica porque foi importante para a equipe apostar em mais experiência.

A Haas parece ter mudado completamente de tática. Quando a equipe se despediu de Kevin Magnussen e Romain Grosjean após 2020, a Haas tinha total confiança nos inexperientes Schumacher e Nikita Mazepin.

O alemão e o russo deveriam ser os talentos que a equipe poderia desenvolver no futuro, mas depois de um ano, os resultados desejados não se concretizaram e o potencial futuro também foi decepcionante.

Mazepin foi substituído à força por Magnussen no início de 2022 e, em parte devido à experiência do dinamarquês, a equipe disparou como um foguete na primeira metade da temporada. No podcast Beyond the Grid, o chefe da equipe, Steiner, explica que a Haas percebeu que a experiência era mais importante do que as perspectivas futuras que Schumacher trouxe com ele.

Steiner: “Mick pode se tornar um bom piloto; ele já é, mas pode melhorar. Quanto tempo isso levaria para nós? Como ele está guiando conosco, ele não poderia nos deixar crescer”.

Então a Haas procurou por pilotos mais experientes no meio do ano. Conversas com Hülkenberg já haviam ocorrido antes, mas nunca resultaram em um acordo. Embora o alemão não tivesse feito uma temporada ativa em três anos, sua experiência ainda era atraente.

Steiner: “Ele fez duas corridas no início da temporada e foi muito bom para ele. Avaliamos e pensamos no que seria a melhor coisa a fazer. Escolhemos um piloto experiente para crescer mais rápido”.

Steiner acredita que Schumacher pode igualar seu compatriota Hülkenberg em termos de velocidade em um bom dia, mas Hülkenberg mostrou no passado que pode levar equipes do meio do grid um passo à frente. Steiner: “Ele tem e nós precisamos disso. Mick infelizmente não tem isso”.