Shovlin: Fazemos nosso trabalho sem nos preocuparmos com a Red Bull

Toto Wolff, Andrew Shovlin e James Allison

Mesmo tendo perdido a corrida de domingo nos EUA para a grande rival Red Bull, o diretor de engenharia de pista dos Prateados, Andrew Shovlin, disse que em comparação com o que aconteceu no GP da Holanda, onde Verstappen estava em um patamar diferente, o desempenho em Austin foi mais animador.

“Este foi o mais difícil que tivemos por muito tempo”, explicou Shovlin sobre o fim de semana do GP dos Estados Unidos. “Provavelmente desde as férias de verão, apenas Zandvoort foi tão difícil como este.”

“No domingo, Max nos derrotou, mas não acho que foi uma vitória confortável para eles, e estávamos forçando-os a correr alguns riscos. Portanto, se essa foi uma corrida ruim para nós, espero que possamos melhorar um pouco para ficarmos em uma posição decente.”

Com características de pista diferentes parecendo favorecer os Touros ou os Prateados, Shovlin suspeita que em circuitos que são melhores para o seu carro, a vantagem que ele tem sobre a Red Bull é maior.

“Acho que o ritmo que mostramos na Turquia e Sochi, em particular em termos de ritmo de corrida, provavelmente nos coloca um pouco mais à frente deles do que eles ficaram à nossa frente em Austin”, acrescentou.

“A classificação foi complicada aqui e conseguimos superar isso ainda colocando um carro na primeira fila. Mas realmente vai depender de como os carros se comparam nas corridas restantes e quem se adapta bem. Para nós, o encorajador foi ainda pudemos colocá-los sob pressão quando claramente não tínhamos o melhor carro.”

Embora Austin tenha sido uma “pista Mercedes” no passado, o estresse que o circuito coloca nos pneus traseiros significou que a equipe não ficou muito surpresa por ter enfrentado um fim de semana mais complicado desta vez.

“Estávamos cientes das áreas em que podemos lutar”, disse ele. “Como eu disse, Zandvoort era aquele em que estávamos lutando com a traseira e eles pareciam estar em uma posição melhor.”

“Essa experiência de Zandvoort nos deu motivos de preocupação para os EUA e sabíamos que o circuito ia ser um em que os pneus iam superaquecer.”

“Não vamos entrar em nenhuma das próximas corridas dizendo onde seremos rápidos e de onde seremos lentos.”

“Nós sabemos o que precisamos para acertar nosso carro e o que precisamos fazer em termos de colocar os pneus na janela certa para operar, e sabemos o dever de casa que precisamos fazer em uma sexta-feira para podermos fazer essas chamadas com precisão.”

“É aí que está o foco e, se você olhar para o futuro, para o México, essa é uma pista que serviu para eles e adaptou-se à UP da Honda.”

“Mas, independentemente disso, ainda temos que chegar com um carro que esteja executando tudo no máximo e dar um carro para Lewis e Valtteri que lhes permita fazer o seu melhor trabalho. Essa é a única coisa em que estamos trabalhando. Não estamos realmente nos preocupando com onde está a Red Bull.”