Seidl: “Ainda há muito mais por vir” de Ricciardo

Daniel Ricciardo

Andreas Seidl está impressionado com a forma recente de Daniel Ricciardo, mas ele acredita que há muito mais por vir do australiano.

Após uma primeira metade de temporada difícil na qual ele foi confortavelmente batido pelo companheiro de equipe Lando Norris, Ricciardo vem se recuperando desde o recesso de verão.

Além da vitória no GP da Itália, ele chegou entre os cinco primeiros em Spa, Sochi e Austin, marcando 19 pontos a mais que o britânico.

Apesar disso, Seidl acha que Ricciardo ainda não está totalmente adaptado ao carro, portanto ele sente que o melhor ainda está por vir.

“É só outra confirmação de que ele vem melhorando continuamente e se sentindo mais confortável no carro desde o recesso de verão, o que é bom”, declarou o chefe da McLaren ao speedcafe.com.

“Eu creio, e ele mesmo está dizendo isso, que ele ainda não está totalmente confortável com nosso carro em qualquer condição ou pista”.

“Agora que ele está se acostumando cada vez mais, passando mais tempo em nosso carro e acumulando voltas, acho que é natural que ainda haja muito mais por vir dele, o que obviamente é encorajador”.

“Porém, ao mesmo tempo, ele teve um ótimo fim de semana em Austin e uma pilotagem forte até o fim da corrida, onde ele mostrou por que nós quisemos trazê-lo para a McLaren”.

Sua vitória em Monza foi sem dúvida o destaque da temporada para Ricciardo e a McLaren até agora, sendo o primeiro triunfo dele desde 2018 e o primeiro da equipe desde 2012.

O australiano liderou o GP da Itália do começo ao fim depois de deixar Max Verstappen para trás na largada, mas na opinião de Seidl, sua performance em Austin pode ter sido ainda melhor.

“Definitivamente, foi um fim de semana muito forte de Daniel. Acho justo dizer que, junto com Monza, provavelmente foi o fim de semana mais forte dele conosco em uma pista que também possui vários tipos diferentes de curvas”.

“Eu fiquei feliz com o que ele conseguiu alcançar neste fim de semana e também foi uma ótima performance por manter Carlos (Sainz) atrás a corrida inteira mesmo sob pressão intensa”.