Schumacher ainda é um crédito para a Formula 1, diz Sauber

terça-feira, 23 de agosto de 2011 às 12:16
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Michael Schumacher continua sendo um crédito para a Fórmula 1 apesar de seu retorno não ter proporcionado o sucesso que ele esperava, de acordo com Peter Sauber, o homem que o ajudou a entrar na categoria há 20 anos.

“As razões para o seu retorno não nos dizem respeito. Mas ainda hoje, eu digo que Michael é um crédito para a Fórmula 1, mesmo não lutando por vitórias”, disse Sauber. “Ainda o considero um indivíduo equilibrado e tranquilo. Minha impressão é de que, no momento, ele está lidando muito bem com uma situação nada fácil”.
Sauber também acredita que Schumacher vai cumprir seu contrato com a Mercedes, apesar dos rumores de que ele poderia deixar a Fórmula 1 no final do ano.
“São especulações que não quero comentar. No próximo ano, tenho certeza que ele ainda estará correndo, estou convencido de que, naturalmente, ele vai cumprir suas obrigações contratuais. O que acontecerá depois não pode ser previsto. Entretanto, eu nunca havia pensado que ele voltaria”.
Relembrando a estréia de Schumacher na categoria há 20 anos, Sauber disse que não quer muito crédito por bancar sua entrada – porque a idéia foi da Mercedes.
“O sucesso tem muitos pais, o fracasso é órfão. Mas, naturalmente, me perguntam com frequência sobre a corrida em Spa, exatamente como a primeira prova de Michael pela Jordan se concretizou. O próprio Michael não conhecia as circunstâncias até sua aposentadoria”.
“Michael, Heinz-Harald Frentzen e Karl Wendlinger formavam a equipe júnior da Sauber Mercedes no Campeonato Mundial de Protótipos. Na época, o plano era que a Sauber entrasse na Fórmula 1 em 1993 junto com a Mercedes. Portanto, seria bastante normal que facilitássemos a primeira corrida de Michael pagando a Eddie Jordan o valor exigido de dinheiro”.
Sauber disse que só contou a Schumacher o que havia acontecido no GP do Brasil de 2006, que deveria ter sido a última corrida do alemão na Fórmula 1.
“Ele ficou claramente surpreso quando descobriu as circunstâncias completas durante sua prova de aposentadoria no Brasil em 2006. Depois, me enviou um capacete. Eu não espero mais (gratidão). Michael trilhou seu próprio caminho ao longo de sua carreira sendo rápido”.
Sauber acredita que uma das chaves para o sucesso de Schumacher na Fórmula 1 foi seu trabalho duro.
“Apenas velocidade não é suficiente. Frentzen, por exemplo, tinha o mesmo talento, possivelmente um pouco mais. Mas Michael trabalhava muito duro, era bastante ambicioso, mentalmente forte e sempre perfeitamente preparado fisicamente. É por isso que ficou claro desde o início que ele era um talento especial”.

LS – www.autoracing.com.br

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