Sauber usará dois nomes de equipe em 2024

Stake F1

A Sauber na realidade terá dois nomes oficiais diferentes na temporada 2024 da Fórmula 1.

No bico do novo carro verde neon deste ano, o nome “Sauber” retornou com destaque à pintura da equipe suíça agora que o acordo com a Alfa Romeo terminou.

“Para nós, depois de seis anos com a Alfa Romeo, era importante estabelecer uma nova identidade antes da era Audi”, disse Alessandro Alunni Bravi, representante da equipe.

A nova identidade, porém, não é uma reversão à Sauber – que é apenas o nome da empresa. Na lista de inscritos oficial da FIA para 2024, o nome da equipe na verdade é Stake F1 Team Kick Sauber.

“Também é importante para uma equipe como a nossa ter essas parcerias comerciais estabelecidas”, acrescentou Bravi.

“Portanto, estamos aproveitando a oportunidade de ter um parceiro tão importante como o Stake se juntando a nós, como o Kick, para criar esta nova identidade de equipe.”

A Sauber se posicionou de forma inteligente para poder abandonar o nome “Stake” quando necessário em 2024 e voltar para “Kick” – porque o Stake, um portal de apostas australiano com licença de cassino em Curaçao, foi banido na Suíça.

De acordo com a emissora suíça SRF, a comissão federal de cassinos da Suíça abriu um processo contra a Sauber por anunciar ilegalmente o Stake.

A proibição suíça, similar a de muitos locais onde a F1 correrá este ano, é a razão pela qual a Sauber lançou seu carro 2024 esta semana em Londres, e não na Suíça. Bravi afirma que a equipe não violou nenhuma lei do país.

“Como fizemos no ano passado, cumpriremos todas as leis aplicáveis”, insistiu ele. “Se o Stake for banido, teremos um nome alternativo. Dependendo do país, trabalhamos com o Stake ou o Kick, um patrocinador diferente”.

Porém, de acordo com o especialista jurídico Patrick Krauskopf, é improvável que alternar entre Stake e Kick convença as autoridades suíças.

“A palavra Stake já está tão fortemente impressa nas mentes dos espectadores que eles provavelmente cruzaram a linha vermelha para a publicidade não autorizada”, disse o professor de leis de competição na Universidade de Zurique.