Sainz teme que carros de 2026 sejam estranhos de pilotar
quarta-feira, 8 de outubro de 2025 às 9:13
Carlos Sainz
Carlos Sainz reconheceu que ainda não está totalmente convencido sobre o novo regulamento técnico da Fórmula 1 para 2026.
Segundo o espanhol, as novas unidades híbridas podem deixar os carros com um comportamento “estranho”, mesmo que acelerem de forma mais agressiva nas arrancadas.
Durante uma entrevista ao programa espanhol Partidazo de COPE, o piloto da Williams explicou que a próxima geração de carros deverá arrancar muito mais rápido, mas também perder energia de forma brusca nas retas – algo que, segundo ele, pode mudar completamente a sensação ao volante.

“Acredito que de 0 a 300 km/h seremos mais rápidos. Chegaremos aos 300 bem antes do que hoje”, afirmou Sainz.
“No entanto, a bateria se esgota muito cedo na reta. Vamos atingir 320 km/h rapidamente, mas depois passaremos muito tempo sem energia elétrica. No próximo ano, metade da potência vai sumir no meio da reta”.
Transição para uma nova era híbrida
As regras de 2026 trarão uma revolução completa na filosofia dos motores. De um lado, haverá mais potência elétrica; de outro, menos contribuição do motor a combustão.
Essa combinação promete um estilo de pilotagem diferente, e conforme alguns pilotos já admitem, talvez menos divertido e mais complicado de entender.
Mesmo assim, Sainz mantém uma visão otimista. Ele acredita que a Williams está no caminho certo e poderá se beneficiar do grande “reset” técnico.
“A Williams subiu de nono para quinto neste ano, o que representa um avanço enorme. Na F1, ganhar quatro posições em apenas uma temporada mostra que a equipe está fazendo tudo direito”, destacou.
“Vencer corridas já em 2026 pode ser difícil, mas acredito que poderemos lutar de perto com Ferrari, Mercedes, Red Bull e outras. Isso me empolga porque participar dessa reconstrução da Williams é algo especial”.
Confiança no motor Mercedes e no futuro
Um dos principais motivos que convenceram Sainz a assinar com a Williams foi a confiança absoluta no motor Mercedes.
“Confio muito no motor Mercedes. Foi uma das razões mais fortes para escolher a Williams. Tudo o que ouvi sobre ele foi positivo – e continua sendo”, revelou o espanhol.
Além disso, Sainz lembrou que a Mercedes também equipará McLaren, Alpine e sua própria equipe oficial. Assim, oito carros do grid usarão o mesmo propulsor em 2026. Por isso, segundo ele, o trabalho de chassi se tornará ainda mais decisivo para fazer a diferença.
“Precisaremos acertar muito bem no chassi para nos destacarmos. Aston Martin com Honda e Ferrari também estarão fortes, portanto o grid será extremamente equilibrado”, completou.
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