Sainz e Leclerc explicam dificuldades da Ferrari no México

Carlos Sainz

Carlos Sainz e Charles Leclerc acreditam que a altitude da Cidade do México foi um fator nas dificuldades enfrentadas pela Ferrari.

Em um fim de semana ruim para a equipe, Sainz conseguiu chegar à frente de Leclerc, mas tomou 58.123s do vencedor Max Verstappen, enquanto o monegasco foi o último na volta do líder.

Foi a pior chegada dupla da Ferrari na temporada, ofuscando a quarta e sexta colocações na Hungria.

Enquanto isso, a Mercedes pontuou bem e reduziu a vantagem da Scuderia para 40 pontos na batalha pelo segundo lugar no campeonato de construtores.

Sainz e Leclerc sentiram que as condições atmosféricas únicas do México foram a principal razão para seu desempenho discreto.

“Antes do fim de semana, nós sabíamos que perderíamos bastante performance com este carro nesta altitude”, explicou Sainz à mídia.

“Nós ficamos um minuto atrás (de Verstappen), mas eu não fazia uma corrida há um mês (abandonos no Japão e Estados Unidos), então foi agradável fazer isso e ter uma boa prova com o gerenciamento de ritmo”.

Quanto a Leclerc, que perdeu a segunda posição no campeonato de pilotos para Sergio Perez – que terminou em terceiro e o superou por cinco pontos – ele acha que a Ferrari precisa trabalhar na otimização do carro em condições difíceis.

“Hoje, eu senti que uma explicação é que foi um caso único aqui nas condições diferentes e espero que possamos voltar à nossa performance usual no Brasil”.

“Eu senti que nós maximizamos absolutamente tudo hoje, e apesar de termos feito isso, ainda ficamos a um minuto de Max, o que é uma diferença enorme”.

“Portanto, precisamos analisar como melhorar nossos dias ruins porque sempre que eles acontecem, principalmente em um domingo, é um dia realmente péssimo”.