Russell vê pior desempenho da Mercedes em 2025
domingo, 27 de julho de 2025 às 15:35
George Russell
George Russell classificou o fim de semana da Mercedes no GP da Bélgica como o mais fraco de toda a temporada.
Embora tenha cruzado a linha de chegada na quinta posição, o britânico terminou mais de 30 segundos atrás de Oscar Piastri, que venceu a corrida com autoridade.
Enquanto isso, seu companheiro de equipe Kimi Antonelli enfrentou ainda mais dificuldades. Após uma classificação complicada no sábado, o novato teve de se contentar com a 16ª colocação, bastante distante da zona de pontos.

Mercedes se reúne para entender sequência negativa
Diante da queda contínua de desempenho, Russell revelou que a equipe realizará uma reunião interna nos próximos dias. O objetivo, segundo ele, é entender com clareza por que o carro perdeu tanto rendimento nas últimas etapas.
“Em termos de resultado final, foi o máximo possível. No entanto, do ponto de vista da performance, foi muito decepcionante”, afirmou o piloto em conversa com a imprensa.
Conforme destacou, as condições de pista durante a prova deveriam favorecer o carro da Mercedes. Ainda assim, o desempenho ficou muito aquém das expectativas.
“Mais uma vez, tivemos nossa pior atuação do ano. Portanto, vamos fazer uma grande reunião nesta semana para analisar todos os detalhes”.
Mudança no regulamento pode ter sido o ponto de virada
De acordo com Russell, um dos principais fatores por trás da queda de rendimento pode ser a mudança imposta pela FIA no regulamento da asa dianteira, em vigor desde o GP da Espanha, em Barcelona.
“A partir de Barcelona, houve a alteração na asa dianteira. Então, decidimos seguir um caminho diferente no desenvolvimento com o objetivo de contornar essa nova limitação”.
Contudo, essa decisão pode ter sido um erro estratégico, já que a performance caiu significativamente desde então.
“Claramente, desde esse momento, demos um passo enorme para trás. Pode ser algo tão simples quanto voltar a usar uma configuração que funcionava bem no início do ano”.
Apesar das restrições técnicas que impedem a reversão da nova asa dianteira, Russell acredita que ajustes em outras partes do carro ainda são possíveis e talvez necessários.
“Obviamente, não podemos alterar a asa novamente, mas há muito o que se ajustar no restante do acerto. É estranho ver como andamos tanto para trás em tão pouco tempo”.
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