Russell acredita que título na F1 é questão de tempo

George Russell

George Russell continua absolutamente convicto de que, mais cedo ou mais tarde, será campeão mundial de Fórmula 1.

Entretanto, ele reconhece que a espera pelo momento certo de conquistar a glória traz uma dose inevitável de frustração.

O piloto da Mercedes vem enfrentando uma temporada marcada por altos e baixos, principalmente devido ao desempenho inconsistente do W16. Apesar disso, ele conseguiu extrair bons resultados em várias provas.

Quero ser VIP

Como consequência, ocupa atualmente o quarto lugar no campeonato, acumulando seis pódios nas 14 etapas já disputadas. Entre esses resultados, destaca-se a vitória convincente no Grande Prêmio do Canadá.

McLaren complica sonho para 2025

Contudo, a busca pelo título já em 2025 parece praticamente inviável, sobretudo por causa da força demonstrada pela McLaren.

Assim, para Russell, até mesmo conquistar uma segunda vitória no próximo ano representa um desafio significativo. Afinal, apenas quatro pilotos subiram ao degrau mais alto do pódio nesta temporada.

Na F1, é comum que vários competidores terminem o ano sem sequer conquistar um pódio, muito menos uma vitória. Isso acontece porque, em grande parte, o sucesso depende de ter o carro certo no momento certo.

A Mercedes, que por muitos anos foi a equipe dominante na categoria, deixou de disputar títulos desde 2021. Como Russell chegou à equipe em 2022, já sob as atuais regras técnicas, ele ainda não teve a oportunidade real de lutar pelo campeonato.

Comparação com o futebol

Para ilustrar melhor essa frustração, Russell comparou a situação de um piloto de F1 com a realidade da Premier League.

“A F1 é frustrante porque somos os 20 melhores pilotos do mundo, mas em uma temporada, apenas quatro, talvez, vençam corridas. E no máximo dois brigam pelo título”, disse ele no podcast Untapped.

“Isso significa que 15 ou 16 pilotos não experimentam sequer uma vitória. Se compararmos com o futebol, até o último colocado na Premier League vence algumas partidas por ano. Assim, eles sentem o gosto do sucesso mais vezes do que a maioria dos pilotos de F1”.

Paciência e preparação constante

Apesar de todos esses obstáculos, Russell garante que não perdeu a fé no próprio potencial.

“Poucos conseguem viver essa experiência, mas eu acredito que meu momento vai chegar. Ainda não sei quando isso vai acontecer, mas me preparo todos os dias para estar pronto”.

“Seja no próximo ano, em dois, cinco ou até 10 anos, estarei totalmente preparado para aproveitar a oportunidade”, afirmou.