Russell questiona estratégia de rivais na sexta-feira em Mônaco

George Russell

George Russell questionou o plano de corrida das equipes rivais em Mônaco antes de uma grande mudança nas regras do circuito neste fim de semana. Pela primeira vez na história da F1, uma estratégia obrigatória de duas paradas estará em vigor no fim de semana de corrida de Mônaco.

Sexta-feira marcou o primeiro dia de treinos no circuito histórico, com as equipes tendo apenas dois jogos de pneus duros à disposição. O composto de parede branca foi usado durante todo o dia, tornando-os inúteis para o resto do fim de semana. A decisão de usá-los causou surpresa na equipe Mercedes.

“É sempre intenso em Mônaco”, disse Russell à Sky F1. “A pista não é grande o suficiente para 20 carros de F1. Como Yuki (Tsunoda) disse, era um paraíso para o trânsito ao redor da pista e foi mais ou menos assim hoje”.

“Mas é sempre incrível pilotar por aqui. Não fomos muito rápidos hoje. (Sábado) geralmente é o dia principal, mas neste fim de semana, com as duas paradas obrigatórias, será interessante”, prosseguiu.

“Vocês já viram algumas equipes descartarem o pneu duro, o que foi uma surpresa para nós. Isso mostra que eles estão analisando um plano diferente do que esperávamos. Então será interessante”, comentou o piloto da Mercedes.

Russell terminou a sessão de treinos em 12º lugar, sete décimos atrás do tempo mais rápido estabelecido por Charles Leclerc. Embora Russell não esteja se considerando fora do fim de semana, ele sugeriu que a estratégia, e não a posição na pista, desempenhará um papel crucial no resultado da corrida de domingo.

“Em termos de desempenho puro, provavelmente foi a nossa sexta-feira mais lenta”, refletiu Russell. “Fomos mal aqui no ano passado e ficamos a apenas um décimo da pole, ou algo assim. Então, ainda há muito a ser disputado, e ainda estou bastante animado para ver como será o domingo”.

“Então, mesmo que não estejamos entre os cinco ou os três primeiros amanhã, ainda acho que pode haver uma pequena chance no domingo, pela primeira vez neste ano. Manteremos a esperança viva”, concluiu o britânico.