Russell queria deixar a Williams depois de 2020, mas não teve escolha

George Russell na Williams

George Russell esperava ser mais competitivo em seus primeiros três anos na Fórmula 1, mas a Williams teve uma fase difícil. O britânico sabia em 2020 que a temporada seguinte também seria muito difícil para ele. Ele deu a entender que queria deixar a equipe baseada em Grove. Contratualmente isso não era possível.

“Em retrospectiva, três anos guiando sozinho no final do grid foi muito tempo. Mas, infelizmente, Claire (Williams) fez um bom trabalho nas negociações do contrato e não havia saída”, disse Russell. O piloto, agora com 24 anos, assinou um contrato de vários anos, impossibilitando-o de pilotar por outra equipe em 2021.

Se a Mercedes tivesse contratado Russell, teria sido muito fácil para ele fazer a troca. No entanto, Toto Wolff e seus homens optaram por Valtteri Bottas ao lado de Lewis Hamilton em 2021 e, portanto, Russell não teve escolha. O que se seguiu foi outra temporada solitária na retaguarda, embora tenha conseguido terminar nos pontos quatro vezes.

Em 2018, a Williams já estava tendo uma temporada muito medíocre com Felipe Massa e Sergey Sirotkin, mas isso não impediu Russell de assinar com a Williams. “Mas pensamos que esta era uma equipe que na época podia se recuperar, e eles estariam de volta de P5 a P3. Então, todos concordamos que três anos era um bom período, lutando por pontos, talvez por pódios”, comentou.

A esse respeito, o atual piloto da Mercedes ficou desapontado, mas no geral ele acredita que 2022 foi o momento certo para se juntar à equipe vitoriosa de Brackley. Os novos regulamentos tornam mais fácil para Russell igualar o nível de desempenho de Hamilton, já que o carro do ano passado já foi projetado para seus desejos. Agora, Russell pode ter muito mais informações e (parcialmente) moldar o carro de acordo com seus próprios desejos.