Russell não se incomoda por ser “esquecido” na luta pelo título

George Russell

George Russell descartou a ideia de que se sente incomodado por não ser considerado um protagonista do campeonato mundial.

O britânico conquistou três pódios no início do ano e está em quarto lugar na luta pelo título, 14 pontos atrás do líder Lando Norris.

Contudo, seu nome é frequentemente omitido das discussões sobre quais pilotos estão na disputa pelo título de 2025, com Oscar Piastri e Max Verstappen sendo mais frequentemente mencionados.

Quando perguntado se sentia que não estava sendo devidamente considerado, a resposta de Russell destacou o quão imperturbável ele está por ser ignorado.

“No fim das contas, vou entrar em todos os finais de semana tentando dar o máximo de mim”, disse ele à mídia.

“Nos últimos três anos também, ao lado de Lewis (Hamilton) – seu nome sempre esteve presente nos campeonatos porque ele é o GOAT (maior de todos os tempos). Mas nos últimos três anos, nenhum dos nossos nomes estava lá porque não estávamos em posição de lutar”.

“Tem sido um ótimo começo de temporada. Não acho que poderíamos ter alcançado um resultado melhor e espero que possamos manter essa sequência de consistência”.

“Realisticamente, sabemos que a McLaren está excepcionalmente forte e creio que será um desafio para qualquer outro competir com eles. Porém, vimos no ano passado o quão dominante a Red Bull era, e de repente deixou de ser. Então, sim, as coisas mudam rápido”.

Depois de evitar um pouco a primeira pergunta sobre se ele deveria ser considerado um candidato ao título, Russell foi questionado mais diretamente se ele estava incomodado por ser esquecido.

“Não exatamente, para ser sincero”, respondeu ele. “Sou um piloto de Fórmula 1 vivendo o meu sonho. Não importa a percepção, mas a realidade. A realidade é que, se vamos lutar por um campeonato este ano, precisamos melhorar”.

“Assim como nas últimas três temporadas, sinto que estou tendo uma performance muito boa. Tive um dos companheiros de equipe mais fortes de todos os tempos. Não busco reconhecimento externo. Só quero correr todos os finais de semana, fazer o meu trabalho e me sair bem”.