Russell: Mercedes tem “bom problema” para resolver

George Russell

George Russell diz que sua equipe Mercedes tem um “bom problema” para resolver com seu novo carro de Fórmula 1.

As informações iniciais de Russell e Lewis Hamilton são de que o W14 tem um comportamento nervoso, mas que isso é bem mais fácil de resolver do que as dificuldades de 2022, com a Mercedes tendo dado “um passo na direção certa”.

O britânico explicou que a dirigibilidade no meio das curvas é onde as dificuldades de equilíbrio mais aparecem, já que o carro perde aderência e está sobrecarregando os pneus em temperaturas mais altas.

Ao ser questionado se seu desejo por um carro mais previsível foi atendido, Russell respondeu: “A fase de entrada melhorou”.

“Quando você assiste os vídeos onboard, creio que não é um segredo que nós estamos lutando um pouco com o equilíbrio e bastante no meio das curvas”.

“Porém, acho que é mais fácil resolver o equilíbrio do que os problemas do ano passado. Então, apesar de ainda haver uma limitação, digamos que é um bom problema”.

“Definitivamente, a sensação é de um passo na direção certa. Comparado a esta época 12 meses atrás, as coisas estão bem mais tranquilas”.

“Quando nós viemos para cá no ano passado, havia muitos alarmes soando com os quiques. Não sabíamos ao certo como solucionar, estávamos um pouco perdidos”.

“As coisas têm sido muito mais tranquilas, a confiabilidade está sendo forte até agora. Certamente, nós temos o necessário para melhorar o carro”.

“Falando geralmente, nós estamos onde esperávamos neste momento do ano”.

Russell minimizou as chances de sua equipe na abertura da temporada, mas ele espera que a Mercedes desafie a atual campeã Red Bull ao longo do ano.

Comentando as dificuldades de equilíbrio, o chefe Toto Wolff disse: “Você pode ver na pilotagem, deixando marcas (dos pneus) na aceleração”.

“Está quente e nós simplesmente não encontramos o acerto ideal para estas condições, o que eu acho que faz parte do aprendizado com um carro novo”.

“Definitivamente, é preocupante porque não é o piloto que está forçando demais os pneus. É o carro que não lhe dá aderência suficiente na traseira”.

“Isso é algo que precisamos resolver ao longo da jornada hoje. Nós ainda estamos escondendo um pouco. Você precisa aguardar os três dias de testes”.

“Também quando os pneus mais macios forem colocados no carro à tarde, que tem condições mais representativas para o Bahrain”.