Russell chocado com a demora para a bandeira vermelha

George Russell

George Russell diz que ficou surpreso pelo GP de São Paulo não ter sido neutralizado antes devido às condições da pista.

Russell liderou a fase inicial da corrida após ultrapassar Lando Norris na primeira curva.

Quando a chuva se intensificou no segundo terço da prova, Russell e Norris pararam para trocar pneus no momento em que um safety car virtual estava terminando.

Pouco tempo depois, o safety car foi acionado devido às condições e em seguida se tornou uma bandeira vermelha quando Franco Colapinto bateu no setor final, permitindo que os carros que não tinham parado trocassem seus pneus.

“Fiquei chocado, para ser honesto”, disse Russell à Sky. “Eu não conseguia manter o pé no acelerador na reta. O carro estava aquaplanando de forma excepcionalmente perigosa naquelas duas voltas. Mas eles gostam de ação, eu acho”.

Sob a bandeira vermelha, Russell expressou sua frustração à equipe depois de ter dito que não queria parar porque as condições haviam piorado e ele temia uma neutralização.

O britânico terminou em quarto, o piloto mais bem colocado entre todos os que pararam antes da bandeira vermelha.

“Estamos juntos nisso como uma equipe”, afirmou Russell. “Eu provavelmente teria ficado satisfeito com o quarto lugar antes do fim de semana”.

“Vamos repassar isso. Às vezes, é difícil prever o que está prestes a acontecer. Todos estão fazendo o melhor que podem e tomando as melhores decisões com as informações disponíveis”.

Russell diz que discutirá a decisão de colocar um segundo jogo de pneus intermediários com a Mercedes.

“Normalmente, quando está secando, é a equipe que decide: ‘vamos para pneus slicks'”, explicou ele.

“Quando está ficando mais molhado, é o piloto que decide se trocará os slicks por intermediários ou pneus de chuva. Eu estava muito confiante de que haveria um safety car ou bandeira vermelha porque era como pilotar um barco”.