Russell alerta que popularidade da F1 pode desmoronar

George Russell

George Russell, pole e vencedor do GP do Canadá fez um alerta contundente à Fórmula 1: o atual sucesso comercial não deve ser tratado como garantido.

Segundo o britânico, a estabilidade da categoria é mais frágil do que aparenta.

Hollywood e os holofotes: a nova vitrine da F1

Na última segunda-feira, a F1 brilhou em Nova York com a estreia de seu novo longa-metragem estrelado por Brad Pitt, evento prestigiado por nomes como Lewis Hamilton, Lando Norris e outros pilotos do grid atual.

Entretanto, enquanto a Liberty Media comemora o crescimento global da categoria, Russell levanta uma preocupação séria.

“Estamos surfando uma onda, mas ela pode quebrar”

Atuando também como codiretor da Grand Prix Drivers’ Association (GPDA), Russell afirmou ao motorsport-total.com que o momento é delicado.

“Agora estamos surfando uma onda como esporte, mas se cairmos dela, a queda pode ser muito rápida. A recuperação pode desaparecer tão inesperadamente quanto veio”.

“A F1 é como uma torre de Jenga”, compara Russell

O piloto de 27 anos elogiou o trabalho da Liberty Media e de Stefano Domenicali, CEO da F1, no crescimento da categoria, mas alertou que o sucesso depende da harmonia entre as peças.

“Se uma única peça cair, toda a estrutura pode desmoronar. Não podemos baixar a guarda agora. Esta fase talvez seja a mais crucial de todas”.

Futuro indefinido: Russell sem contrato para 2026

Apesar do bom momento nas pistas, o contrato de Russell com a Mercedes ainda não foi oficialmente renovado. Rumores no paddock indicam possíveis conversas avançadas com a Aston Martin.

Brincando com a situação, o britânico ironizou: “Se eu não tiver um contrato no próximo ano, terei de lançar um calendário de nudez no estilo Bottas para gerar alguma renda”.