Russell admite que só mereceu dois pódios em 2025

George Russell

George Russell admitiu que, nas seis primeiras corridas da temporada 2025 da Fórmula 1, apenas dois dos quatro pódios que conquistou ocorreram por mérito próprio.

O piloto da Mercedes iniciou muito bem o campeonato. Contudo, quando o rendimento do W16 caiu, ele manteve uma consistência impressionante e consolidou seu lugar entre os destaques do ano.

Apesar disso, Russell reconheceu que as circunstâncias também favoreceram a equipe de Brackley no início.

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No intervalo de verão, Russell ocupa a quarta posição no mundial de pilotos com 172 pontos. Mesmo com a queda de performance da Mercedes, ele continuou marcando pontos, algo que seu companheiro novato Kimi Antonelli não conseguiu.

Atualização e calor afetaram o W16

A Mercedes enfrentou dois problemas principais. Primeiro, a atualização de suspensão traseira introduzida em Imola prejudicou o equilíbrio do carro, deixou-o menos estável e reduziu a confiança dos pilotos.

Além disso, a equipe não conseguiu criar um carro competitivo em temperaturas elevadas na atual era de efeito solo. Assim, conforme o calendário avançou para pistas mais quentes, o W16 perdeu rendimento.

Fora o resultado atípico no GP do Canadá – quando Russell venceu e Antonelli subiu ao pódio pela primeira vez – a Mercedes só voltou ao top 3 e à zona de pontos depois de abandonar as especificações usadas em Imola.

Russell analisa a temporada

Após conquistar seu sexto pódio de 2025 no GP da Hungria, Russell avaliou que a atualização mal-sucedida não representou o único desafio no início do ano.

“Cometemos um erro e algo não funcionou como planejamos. Além disso, sofremos em corridas mais quentes”, declarou ele ao motorsport.com.

“No começo, corríamos na primavera; agora, no verão, isso pesou. Para ser honesto, tudo pareceu nos favorecer no início”.

Ele afirmou que apenas as performances na China e no Bahrain refletiram totalmente o trabalho dele e da Mercedes.

“Conquistei quatro pódios nas seis primeiras corridas, mas só dois foram merecidos. Em Melbourne, (Oscar) Piastri saiu da pista, e em Miami o VSC nos ajudou”.

“Já o terceiro lugar na China foi justo e o Bahrain foi fantástico – provavelmente a melhor corrida do ano junto com o Canadá”.