Russell admite incerteza sobre futuro na Mercedes após 2025

George Russell

George Russell voltou a comentar sobre sua continuidade na Mercedes, afirmando que “nada é certo” em relação à temporada de 2026, apesar do bom momento na equipe alemã e das declarações otimistas do chefe Toto Wolff.

Contrato até 2025 e sondagens no paddock

O piloto britânico de 27 anos está na Mercedes desde 2022, com contrato válido até o fim de 2025. Com o fim do vínculo se aproximando, especulações sobre seu futuro se intensificaram. Após conversas preliminares com a Red Bull em abril, a Aston Martin também teria demonstrado interesse.

Apesar disso, Toto Wolff, CEO e chefe da equipe, descartou qualquer impasse contratual e afirmou que há um “alinhamento total” entre as partes.

“Não, não é certo. Nada é certo”, declarou Russell ao site formel1.de. “Se eu continuar na Mercedes, será meu quinto ano na equipe. Ninguém sabe quando sua hora chega. Só é preciso manter a consistência e entregar resultados. O que vier depois, veremos.”

Temporada de destaque fortalece Russell

Com quatro pódios em sete corridas, Russell soma 111 pontos e é peça fundamental no atual terceiro lugar da Mercedes no campeonato de construtores. Seu desempenho consistente reacende o debate sobre sua permanência a longo prazo na equipe.

Ao ser questionado sobre ter superado Lewis Hamilton em duas das três temporadas em que correram juntos, Russell foi direto:

“Sempre disse que não tenho medo de ser companheiro de equipe de ninguém. No fim de 2021, Lewis era o nome mais forte do grid. Ninguém achava que alguém poderia enfrentá-lo na Mercedes. Cheguei e entreguei desde a primeira corrida. Sempre acreditei em mim mesmo.”

Comparações com Hamilton e Verstappen

Russell também traçou paralelos entre a reputação de Hamilton nos anos 2000 e a imagem atual de Max Verstappen:

“A reputação que Lewis tinha naquela época é a mesma que Max tem hoje. Ninguém acredita que Max pode ser batido. E era exatamente assim que pensavam sobre o Lewis. As pessoas esquecem que ele estreou na F1 como novato e subiu ao pódio nas nove primeiras corridas, com um bicampeão mundial como companheiro. Isso diz muito.”