Russell: Acidente grave é uma “questão de tempo”

sábado, 11 de junho de 2022 às 15:34

George Russell

George Russell alertou que é uma “questão de tempo” para a Fórmula 1 ter um “acidente grave” por causa da nova geração de carros.

A ênfase no efeito solo no regulamento de 2022 levou a carros mais rígidos e baixos que vêm apresentando uma série de problemas, principalmente os quiques.

A Mercedes é uma das equipes mais afetadas pelo fenômeno, mas está longe de ser a única reclamando da rigidez e dos quiques dos carros.

Russell e Carlos Sainz já pediram para a F1 e a FIA considerarem se essas regras são sustentáveis com os carros em sua forma atual, e entende-se que a questão foi formalmente abordada na reunião dos pilotos no Azerbaijão.

Os carros estão quicando bastante na reta principal de Baku, e Russell disse que é “desnecessário” eles andarem tão perto do chão e sofrendo um problema mecânico tão sério.

“É apenas uma questão de tempo para nós vermos um acidente grave, muitos sequer conseguem manter o carro em linha reta nestas ondulações”, declarou Russell.

“Nós estamos contornando as últimas curvas a 320 km/h e quicando, você pode ver claramente como os carros estão perto do chão”.

“A Fórmula 2 está na mesma situação, eles têm uma filosofia similar. É desnecessário com a tecnologia que temos no ambiente atual, parece desnecessário um carro de F1 andar a milímetros do chão e é uma receita para o desastre”.

“Eu não sei o que o futuro reserva, mas creio que não podemos sustentar isso por três anos ou pelo tempo que este regulamento vigorar”.

Falando sobre as últimas curvas de alta velocidade em Baku, Russell disse que “não é uma situação muito confortável” passar quicando a 320 km/h entre os muros de concreto.

Ele afirmou que mal consegue enxergar a zona de freada no final da reta principal e que a situação precisa ser “repensada” pela F1.

 

LS - www.autoracing.com.br

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