Ricardo Zonta fala sobre as 24 Horas de Daytona

sábado, 29 de janeiro de 2011 às 19:50

daytona24-zonta-350O automobilismo mundial começa pra valer neste final de semana. No lendário circuito de Daytona, nos Estados Unidos, 49 carros e 206 pilotos disputam a 40ª edição das 24 Horas de Daytona, uma das mais tradicionais corridas de longa duração do mundo.

Os 206 pilotos e 49 carros estão divididos em duas categorias, Protótipos (mais veloz e prestigiada, com 17 veículos e 68 pilotos) e GT (mais barata e popular, com 32 carros e 138 pilotos). As duas divisões largam juntos, mas possuem disputas particulares e o vencedor será quem cruzar a linha de chegada em primeiro no geral. Entre os inscritos, existem quatro brasileiros: Ricardo Zonta (Protork/ Girho’s), Christian Fittipaldi, Raphael Matos e Oswaldo Negri.

O quarteto brasileiro integra uma lista cheia de estrelas, composta por ex-pilotos de F-1 (como Juan Pablo Montoya, Max Papis, Justin Wilson, Martin Brundle, Mark Blundell e Christophe Bouchut), representantes da Indy (Scott Dixon, Dario Franchitti, Scott Pruett, Buddy Rice e Ryan Briscoe, entre outros) e da Nascar (Jimmie Johnson e Jamie McMurray), além de centenas de pilotos com carreira internacional.

“É uma corrida pouco conhecida no Brasil, mas bastante tradicional em todo o mundo. Daytona é o palco sagrado das corridas da Nascar, quando eles corriam em uma pista montada na praia, e sempre é um prazer correr lá. Não só a competição é interessante, como o ambiente calmo e o carinho dos fãs, que, nos Estados Unidos, instalam seus motorhomes dentro da pista e tratam os pilotos como alguém da família”, conta Zonta, que correrá pela Krohn Racing pelo quarto ano seguido, ao lado de Nic Jonsson, Track Krohn e Nicolas Minassian.

O circuito, de 5,730 km, é uma mistura do famoso oval com um trecho misto, com os pilotos percorrendo longos trechos de altíssima velocidade, “quebrados” por dois setores, uma chicane e um trecho mais sinuoso. As características do circuito proporcionam uma disputa intensa entre os protótipos da Grand-Am e os carros do GT, que se tornam retardatários frequentes. “Depois de algumas voltas, começa uma intensa troca de posições com os retardatários, que segue até a bandeirada. Além de tomar cuidado para não perder tempo, tomamos alguns sustos, principalmente de madrugada, com os carros mais lentos”, relata o paranaense, ex-piloto das equipes McLaren, BAR, Jordan, Toyota e Renault na F-1.

EB – www.autoracing.com.br

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