Renault: Prós e contras da chegada tardia da Honda na F1

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014 às 17:17

Motor Renault 2014

A decisão da Honda para retornar ao esporte em 2015, um ano após a nova regra de motores ser implementada, vem com pontos positivos e negativos, de acordo com a fabricante rival Renault.

Esta temporada será o início de uma nova era de motores de Formula 1, com turbos V6 e mais poderosos sistemas de recuperação de energia substituindo o motor V8. A Renault, a Ferrari e a Mercedes irão fornecer os motores do grid deste ano, com a Honda se juntando à McLaren com um acordo de parceria a partir de 2015.

O chefe de operações de pista da Renault, Remi Taffin, acredita que há aspectos positivos em começar um ano mais tarde, porque permite que o foco permaneça apenas em 2015, sem a distração de soluções de problemas do motor de 2014.

“Pode-se argumentar que é uma boa vantagem e pode-se argumentar que não é”, disse ele. “Você tem mais de um ano para estudar o seu motor e talvez você termine com um motor de 2015, que será muito mais desenvolvido, mas ao mesmo tempo vamos desenvolver o motor para 2015 – já estamos trabalhando para 2015 – e será muito similar”.

“É apenas uma questão de recursos, porque eles não tem que se concentrar em 2014, e estarão totalmente focados em 2015. Esta poderia ser uma vantagem, porque eles colocariam todos os seus recursos, dinheiro e pessoas para 2015 enquanto nós temos que repartir”.

No entanto, Taffin disse que não há nada que substitua a experiência dos motores na pista.

“Eles não vão ter um carro rodando e eu não posso deixar de ver como sendo prejudicial”, acrescentou. “Mesmo que você tenha o melhor de tudo dentro da fábrica, é sempre sobre um carro que vamos validar tudo que estudamos anteriormente e nos últimos três ou quatro anos”.

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