Novo CEO da Renault reforça compromisso com a F1

François Provost

O novo CEO da Renault, François Provost, fez sua primeira aparição no paddock da Fórmula 1 e deixou claro que a montadora francesa está comprometida com a categoria.

Ele substituiu Luca de Meo, que deixou o cargo de forma inesperada, e esteve presente no GP da Itália em Monza.

Embora dúvidas sobre o futuro da Renault na F1 ainda circulem, Provost aproveitou a oportunidade para tranquilizar os fãs, reforçando que a equipe quer se manter competitiva.

Quero ser VIP

“Estou muito feliz de estar aqui”, disse Provost ao Canal Plus. “O objetivo principal da minha visita é reafirmar que permaneceremos na F1. Vamos ficar por muito tempo. Acredito que estamos entrando em uma nova era de performance, mas acima de tudo, de estabilidade”.

Ele destacou ainda o compromisso de Pierre Gasly e a chegada de Steve Nielsen como COO, exemplificando como a equipe busca consistência. Nielsen teve seu primeiro fim de semana na função justamente em Monza, mostrando que mudanças estruturais já estão sendo implementadas.

Briatore expressa confiança no novo CEO

Flavio Briatore, que supervisionou a contratação de Nielsen, também comentou sobre a situação, procurando reduzir os rumores sobre uma possível saída da Renault.

“O novo CEO está muito entusiasmado com o programa de F1”, afirmou ele sobre Provost. “Portanto, a Renault quer permanecer na categoria. No momento, no Grupo Renault, não há drama nem mudança. Todos estão satisfeitos”.

Essa declaração, por sua vez, reforça que a equipe francesa quer focar em resultados sólidos e estabilidade a longo prazo.

Escolha de pilotos ainda gera especulações

Apesar da permanência de Gasly garantida até 2028, a definição do segundo piloto ainda é incerta. O desempenho irregular de Franco Colapinto alimenta especulações sobre possíveis substitutos.

Entre os nomes citados estão Yuki Tsunoda e Felipe Drugovich, reserva da Aston Martin. Além disso, a Auto Hebdo sugere que Drugovich poderia ser considerado, mesmo com seus compromissos no programa de 2026 da Aston Martin.

“Focarei principalmente no motor, na bateria e na economia de energia no próximo ano, e essa é essencialmente toda a experiência que adquiri em hipercarros e Fórmula E”, disse Drugovich à revista francesa. “Além disso, já pilotei com os pneus de 2026 e farei ainda mais testes”.

Por outro lado, Colapinto teve seu condicionamento físico questionado em Monza. Após a corrida, ele aparentou tontura e mal-estar, levantando preocupações sobre sua forma física.