Renault: A F1 não perderá velocidade com motores V6

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014 às 12:39

Renault

A Formula 1 não se tornará um esporte significativamente mais lento com a introdução de unidades de energia V6 1.6 litros turbo. Esta é a visão de Rob White, Vice-Diretor Geral da Renault Sport F1.

Apesar de importantes figuras do paddock sugerirem que os tempos de volta poderiam aumentar significativamente como resultado da alteração técnica da categoria, White disse que não há razão para excessiva preocupação com o desempenho na pista.

Quando perguntado se a Formula 1 irá manter a sua velocidade, White disse: “A resposta direta é sim. O que era uma questão acadêmica no início tornou-se muito mais real sob todos os pontos de vista, mas não precisamos nos preocupar”.

“Obviamente ainda estamos no mundo virtual e não numa pista real, mas temos medido o desempenho dos motores no banco de testes e os resultados correspondem às previsões mais otimistas. Acreditamos que os motores irão gerar uma grande quantidade de energia e que será mais do que suficiente para fazer carros rápidos. A maneira que os carros irão reagir à este desempenho será um pouco diferente neste ano, devido aos motores e regulamentos aerodinâmicos”.

“A experiência na pilotagem será bem diferente, mas com certeza veremos velocidade real na pista”.

Com o aumento da ênfase na gestão de unidades de energia e seus sistemas de recuperação, além de fatores como o limite de 100 kg de combustível por piloto em cada corrida, White espera que a temporada de 2014 produza resultados imprevisíveis.

“Este ano, haverá uma série de fatores que levarão a resultados imprevisíveis e, do ponto de vista da maioria das pessoas, resultados imprevisíveis são bons num evento esportivo”, acrescentou White.

“Precisamos manter a atenção em alguns dos elementos fundamentais: haverá 22 carros no grid e quando as luzes se apagarem, o piloto que receber a bandeirada primeiro será o vencedor. Neste intervalo, haverá disputas por posições na pista, ou seja, haverá realmente corridas”.

“A maneira como as corridas serão administradas pelas equipes será uma das grandes diferenças entre 2013 e 2014. É justo dizer que há várias maneiras de esfolar um gato e isto irá produzir diferentes cenários já que iremos explorar diferentes possibilidades sobre como gerenciar a energia e potência”.

“Embora o kit de ferramentas que temos seja diferente, os fundamentos das corridas continuam a serem muito similares. Em última análise, depende dos pilotos aproveitarem as oportunidades apresentadas a eles”.

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