Rejeição do protesto da Ferrari foi “escandalosa”

Max Verstappen

Roberto Chinchero, jornalista de Fórmula 1, chamou a decisão da FIA de rejeitar o protesto da Ferrari contra a Red Bull em Mônaco de “escandalosa”.

Sergio Perez venceu o GP de Mônaco, mas a princípio seu resultado e o terceiro lugar de Max Verstappen estavam em dúvida após um protesto da Ferrari, que alegou que ambos haviam cruzado a linha amarela na saída dos pits.

Porém, com as notas do diretor de prova e o Código Esportivo Internacional não estando totalmente alinhados sobre o que constitui uma violação da regra, os comissários rejeitaram o protesto.

Mattia Binotto, chefe da Ferrari, ficou perplexo, assim como Chinchero.

Falando ao motorsport.com, ele disse: “Max Verstappen e Sergio Perez tocaram na linha amarela na saída do pitlane. Os dois pilotos da Red Bull fizeram uma manobra que foi sancionada no passado”.

“A FIA nem sequer abriu uma investigação e o caso só foi discutido depois do protesto da Ferrari. A decisão é escandalosa: o RB18 não cruzou a linha com todos os pneus, então não houve violação para os comissários. Um julgamento que contradiz as sentenças anteriores”.

Entretanto, Chinchero deixou claro que a Ferrari também teve culpa por perder a vitória em Mônaco.

“Os estrategistas da Ferrari tiraram uma vitória de (Charles) Leclerc”, afirmou ele. “Eles vão tentar analisar e compreender tudo, mas cometeram um erro macroscópico no gerenciamento da corrida”.

“O que deve fazer a Ferrari pensar é que eles tiveram um piloto superior a todos o fim de semana inteiro e suas decisões estratégicas erradas tiraram a vitória e até mesmo o pódio dele. Foi um grande erro que impediu Leclerc de vencer sua corrida em casa”.