Red Bull nega ter desrespeitado acordo de restrição de recursos
sábado, 8 de janeiro de 2011 às 19:27A Red Bull Racing rejeitou sugestões de que tenha gasto além da conta no ano passado, não cumprindo então o acordo de restrição de recursos feito entre as equipes. Membros da FOTA (a associação das escuderias) têm se esforçado nas últimas semanas para assinar um novo acordo a ser válido entre 2011 e 2017, sendo que um esboço já é conhecido desde o último GP de Cingapura.
No entanto, não há um consenso entre as equipes na aplicação de tal acordo. Trata-se de entender quais as despesas das equipes devem fazer parte da limitação, o período de aplicabilidade do acordo e quais as sanções para quem o descumprir.
Algumas fontes sugerem que a Red Bull tem sido a maior crítica do acordo de restrição de recursos nas reuniões da FOTA, fazendo questionamentos em vários pontos. O ex-presidente da FIA, Max Mosley, fez severas críticas à atual campeã de pilotos e construtores em relação a esse tema, sugerindo que a escuderia tenha feito gastos excessivos.
Christian Horner, o chefe da Red Bull, insiste, porém, que tais alegações não são verdadeiras. Ele diz que a sua equipe chegou no limite do orçamento acordado, e que qualquer discussão visa deixar o compromisso mais justo para todos.
“O acordo de restrição de custos foi uma coisa positiva para a F1, temos genuinamente economizado. Ao contrário das especulações, aderimos completamente a ele em 2010, e a Red Bull Racing tinha apenas talvez o terceiro ou o quarto maior orçamento. Nós somos todos a favor da contenção de custos, e o acordo é uma boa maneira de conseguir isso, contanto que seja consistente, justo, equitativo e transparente em todas as atividades de todas as equipes, para não termos um campeonato ditatorial”, comentou Horner.
Se não houver um acordo, o atual limite irá perdurar até 2012. Novas reuniões dos membros da FOTA serão realizadas até o começo da temporada, visando um consenso. Simone Perillo, secretário geral da Associação das Equipes, não quis comentar sobre o estado das negociações, mas declarou ao site Autosport que estava “confiante de que um acordo será alcançado.”
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